A brasileira Georgia Sanches, General Manager da fintech Conduit, venceu a 2ª edição do Women in Tech Latam Awards in Web3. A princípio, a premiação aconteceu na última terça-feira (29/08), na cidade de Lima no Peru. Ela tem como objetivo, reconhecer o trabalho de mulheres na área tecnológica, na América Latina.
Todavia, Georgia Sanches trabalha há seis anos com organizações empresariais envolvidas com tecnologia. Ela já atuou em grandes companhias como a Rappi, Enjoei e 99. A brasileira sobressaiu entre as demais concorrentes, e foi a grande vencedora da categoria Web3 desta edição da premiação do Women in Tech Latam.
Aliás, Georgia Sanches, sobre o prêmio, afirma que, “A indicação por si só já foi maravilhosa e agora realmente ser o destaque no meu setor na América Latina é motivo de muito orgulho. Em especial por se tratar de um ambiente majoritariamente masculino, no qual nós, mulheres, temos resistido e nos destacado”.
Analogamente, a nova vencedora do Women in Tech Latam in Web3, também diz que o Brasil lidera com bastante coragem e inovação, a tecnologia de blockchain e seus recursos, na América Latina. Ela afirma que o país é um grande destaque mundial, em relação à maneira com que lida com essas ferramentas tecnológicas.
Women in Tech Latam
Dessa maneira, deve-se observar que nessa premiação do Women in Tech Latam, das seis candidatas na categoria Web3, quatro foram brasileiras. Elas foram avaliadas seguindo alguns critérios como contribuições e conquistas no setor tecnológico relacionado a Web3, como blockchain, finanças descentralizadas e moedas digitais.
Em síntese, a 2º edição do Women in Tech Latam premiou nove categorias diferenciadas. As vencedoras de cada uma delas, portanto, terão a chance de participar da 6ª edição do Women in Tech Global Awards. O evento deverá acontecer em Dubai nos Emirados Árabes, no mês de novembro deste ano.
Web3
Gavin Wood, no ano de 2004, foi quem criou o termo Web3. No entanto, ele se tornou mais conhecido a partir do ano de 2021, devido ao sucesso das criptomoedas e finanças descentralizadas (DeFi). Vale ressaltar que Web3 também se relaciona com a terceira geração da internet e a tecnologia blockchain.
Através da Web3, houve um avanço tecnológico presente na rotina das pessoas. Podemos destacar a formação e capacitação de profissionais que atuam na área em todo o país. Ademais, o Ministério da Educação e Cultura (MEC), aprovou recentemente, a primeira pós-graduação em blockchain e criptomoedas no Brasil.
Vale ressaltar que as criptomoedas não são realmente moedas digitais. Mesmo assim, elas atuam diretamente em aplicativos descentralizados (dApps) no ecossistema Web3. Neste sentido, é conveniente lembrar que o Brasil está, atualmente, em um lugar de destaque no mercado de tecnologia da América Latina.
De acordo com o relatório da Chainanalysis, o Brasil é o maior país da região em relação a utilização de criptomoedas e sua força dentro da Web3. Em síntese, o prêmio Women in Tech deste ano assegura essa posição, visto que houve um grande destaque das mulheres brasileiras, além da vencedora Georgia Sanches.
Tecnologia e inovação
Em suma, a Web3 e sua tecnologia atua de maneira descentralizada, permitindo a seus usuários, a propriedade e controle de dados e informações online. Pode-se dizer que é uma internet inovadora, que permite uma participação com um grande poder de decisão, sendo que a pessoa é dona de tudo o que está utilizando.
Desse modo, é conveniente observar que o termo Web3 foi um dos mais comentados na internet durante o ano de 2023. Outras expressões que foram amplamente utilizadas neste período, foram o Metaverso e a NFT. Eles são uma espécie de conceito chave e influenciam diretamente no futuro da internet.
A Web3 proporciona uma internet mais personalizada e interativa, um local onde seus usuários poderão interagir em espaços virtuais imersivos, como o metaverso, por exemplo. Aliás, entre as suas características, podemos citar a descentralização visto que ela é alimentada pelo blockchain, com pouco controle sobre a rede.
Em conclusão, a Web3 também proporciona a seus usuários a possibilidade de serem proprietários de seus dados e informações, tendo total controle sobre eles. As moedas digitais auxiliam nessa questão, visto que não há um domínio maior sobre elas por organizações, instituições financeiras, bancos, entre outros.