Escravidão indígena: um resumo sobre o tema
No período denominado de “Brasil colônia”, os povos indígenas também sofreram com a escravização.
O tópico pode ser abordado em questões de história do Brasil de diversas provas, com um destaque para aquelas dos vestibulares e dos concursos.
Escravidão indígena: Introdução
A escravidão indígena ocorreu em território brasileiro durante parte significativa da colonização liderada por Portugal. Porém, historiadores afirmam que a prática teria ocorrido com maior intensidade entre os anos de 1540 e 1570.
Escravidão indígena: Características
No início, os índios foram considerados aliados da coroa portuguesa. Assim, por essa razão, existiam algumas contradições sobre escravizar ou não essa população. No entanto, a prática era considerada legal e foi usada como alternativa à mão de obra africana, que era muito escassa nos primeiros anos de colonização portuguesa.
Em um primeiro momento, os portugueses pagavam pela mão-de-obra indígena por meio do escambo, entregando objetos para os índios. Porém, posteriormente essa situação mudou: os indígenas começaram a ser capturados na mata para serem usados como escravos em lavouras.
Essa prática se tornou mais comum na medida em que os senhores de engenho passaram a considerar que os escravos trazidos em navios negreiros eram caros.
Escravidão indígena: Igreja Católica
Devemos ressaltar, porém, que algumas pessoas eram contrárias à escravização dos grupos indígenas. Entre os principais opositores dessa iniciativa podemos citar os membros da Igreja Católica. Assim, diante dessa oposição, foi criado o conceito de “guerra justa”, o qual afirmava que só poderiam ser escravizados aqueles indígenas que se demonstrassem hostis aos colonizadores.
Escravidão indígena: Economia
Todavia, a oposição da Igreja não foi o fator mais relevante no processo de substituição da mão-de-obra indígena pela africana. Isso porque, a coroa portuguesa percebeu, em determinado momento, que ao proibir a captura de índios, os senhores de engenho seriam praticamente obrigados a adquirir escravizados africanos que eram trazidos pelos navios portugueses.
Assim, historiadores afirmam que, ao contrário do que se pensou por muito tempo, os portugueses não deixaram de capturar indígenas porque eles não suportavam o trabalho forçado, mas sim por razões econômicas.