BPC disponível para indivíduos no ESPECTRO AUTISTA: Descubra os critérios e o processo de solicitação

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anuncia uma importante medida que impacta positivamente a vida de milhões de brasileiros: pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem solicitar o Benefício de Prestação Continuada (BPC) independente da idade.

Este benefício, que possui um valor mensal equivalente a um salário-mínimo, é fundamental para garantir o suporte necessário a indivíduos com TEA e suas famílias.

É importante esclarecer que o BPC não se trata de uma aposentadoria, mas sim de um auxílio financeiro contínuo.

Segundo dados da Universidade de São Paulo (USP), estima-se que existam cerca de 2 milhões de pessoas com TEA no Brasil. Entretanto, muitos desconhecem o direito de acesso ao BPC, o que tem levado a uma subutilização desse recurso fundamental.

Diante desse cenário, é essencial informar e orientar a comunidade autista e seus familiares sobre como realizar a solicitação do benefício.

Porém, vale mencionar que, o processo pode ser complexo e exigir documentos específicos.

Por isso, convidamos você a continuar a leitura para compreender todos os detalhes sobre este importante benefício social destinado ao público autista e descobrir como iniciar o processo de solicitação.

Não perca essa oportunidade de acessar um recurso que pode fazer toda a diferença na qualidade de vida e inclusão dessas pessoas na sociedade.

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BPC
Pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem direito assegurado ao BPC. Imagem: Consulta Créditos.

Assim como dito acima, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um suporte fundamental para muitas pessoas autistas no Brasil.

Todavia, os critérios para a concessão desse benefício são rigorosos e requerem uma avaliação detalhada.

Para se qualificar para o BPC, é necessário atender aos mesmos critérios estabelecidos para outros grupos. Isso inclui uma renda mensal per capita de até 1,4 do salário mínimo, equivalente a R$ 353.

Além disso, a pessoa deve ser considerada incapaz de se manter sozinha, conforme determinado por uma avaliação conjunta realizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Essa avaliação é conduzida por uma equipe composta por assistentes sociais e médicos peritos do INSS. Ambas as avaliações – social e médica – são cruciais para determinar a elegibilidade do indivíduo para o benefício.

Somente após a conclusão dessas avaliações é que a concessão do benefício é decidida.

Outro requisito importante é que o responsável pelo grupo familiar mantenha os dados atualizados no Cadastro Único. Isso garante que a família continue a receber o suporte necessário.

O INSS também esclareceu que é possível que mais de uma pessoa da mesma família receba o BPC, desde que cada uma delas atenda aos critérios estabelecidos e seja aprovada nas avaliações realizadas.

Isso significa que famílias com mais de um membro diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem ser elegíveis para mais de um benefício.

Em resumo, o BPC é uma importante fonte de apoio para pessoas autistas e suas famílias, mas requer um processo de avaliação rigoroso para sua concessão.

Passo a passo para solicitar o BPC para pessoa autista

Como mencionamos anteriormente, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) garante um salário mínimo por mês a pessoas que comprovem incapacidade de trabalhar e renda familiar baixa.

Portanto, para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o BPC pode ser um importante suporte para garantir qualidade de vida e acesso a tratamento adequado.

Para realizar a solicitação do BPC, antes de tudo, ligue para a Central 135 (segunda a sábado, das 7 às 22 horas) ou acesse o Meu INSS e informe que deseja solicitar o benefício para pessoa com autismo. Em seguida, escolha a data, hora e local da perícia médica.

Feito isso, siga as instruções:

  1. Reúna os seguintes documentos: RG e CPF do autista e de todos os membros da família, comprovante de residência, Cadastro Único (CadÚnico) atualizado, laudos médicos que comprovem o autismo e suas implicações (com CID), relatório escolar (se estudante) e Termo de Curatela (se for o caso);
  2. No dia da perícia, leve todos os documentos originais. Lembre-se de responder às perguntas do médico sobre a rotina do autista com clareza e objetividade;
  3. Posteriormente, um assistente social visitará a casa do autista para verificar as condições de vida da família;
  4. O INSS analisará a documentação e as avaliações. Após a análise, o resultado será enviado por carta para o endereço do autista.

Lembre-se, o processo de solicitação do BPC pode levar alguns meses. Portanto, é importante ter paciência e manter a documentação em dia.

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