Bolsonaro RESPONDE se vai tomar ou não a vacina contra Covid-19 - Notícias Concursos

Bolsonaro RESPONDE se vai tomar ou não a vacina contra Covid-19

Jair Bolsonaro não vai se vacinar contra a Covid-19. Isso pelo menos segundo sua declaração logo após apresentar o Plano Nacional de Vacinação ao lado do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

“Eu não vou tomar a vacina [contra a Covid-19] e ponto final. Problema meu”, argumentou ele.

O presidente da República defendeu também que as vacinas aprovadas contra o coronavírus sejam aplicadas somente a quem tiver o interesse. Sobre quem não quiser a vacina, ele acredita que essas pessoas devam ser respeitadas pela visão.

O termo de responsabilidade de Bolsonaro

Outra declaração polêmica de Bolsonaro aconteceu ainda nesta semana. Ele informou que vai protocolar uma Medida Provisória para incluir um termo de responsabilidade a ser assinado pelas pessoas que desejem se vacinar. Segundo esse termo, as pessoas que tomassem as vacinas se responsabilizariam pelos efeitos causados pelo imunizante.

A medida, que pode ser barrada pelo Supremo Tribunal Federal, teria validade por 120 dias e precisaria ser aprovada pelo Congresso para continuar valendo.

Apesar da promessa, o presidente não protocolou nenhuma medida dessa natureza.

O plano para entregar a vacina

O plano apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro antes de sua declaração não tem data para ser iniciado. O documento define pelo menos 5 fases de imunização mas não tem previsão de início. Pazuello, no entanto, diz que a vacinação pode começar já em fevereiro.

Para isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) precisa autorizar o pedido emergencial dos laboratórios que cumprem as exigências sanitárias e clínicas do órgão de controle. Segundo a Anvisa, essa autorização pode chegar em até 10 dais após pedido de registro.

O plano de vacinação do governo compete como de João Doria, governador de São Paulo, que é inimigo político de Bolsonaro e possível candidato à presidência em 2022. Doria deu início à fabricação da vacina Coronavac, da China, no instituto Butantan.

O governo brasileiro, porém, anunciou que deve liberar até 20 bilhões de reais para operacionalizar a fabricação e a distribuição de 300 milhões de imunizantes A origem desses imunizantes não é clara no plano de Bolsonaro.

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