Bolsonaro diz que reconhece que valor do Auxílio Emergencial “é baixo”

O Presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre os valores do Auxílio Emergencial nesta quinta-feira (3). Ele disse que reconhece que os valores do programa “são baixos”, mas argumentou que esse é o máximo que eles estão podendo pagar neste momento.

De acordo com informações do Ministério da Cidadania, o Brasil está pagando quatro parcelas de valores que variam entre R$ 150 e R$ 375. A maioria dos informais estão recebendo esse patamar menor. Por outro lado, a maioria dos beneficiários do Bolsa Família recebem o valor maior.

“Essa gente sofreu muito com as medidas restritivas por parte de prefeitos e governadores. Então, estão desempregados, estão sem o seu sustento. Estamos fazendo o possível para manter o sustento dessas pessoas”, disse o Presidente da República.

“Mas que fique claro: eu não tirei o sustento dessas pessoas. Eu nunca mandei fechar o comércio. Então nos estamos trabalhando para dar uma força que vive na informalidade. Não podemos dar o auxílio emergencial de 250 para a vida toda. Ajuda? Ajuda. Mas é complicado”, completou ele.

Movimentos sociais estão planejando a realização de novos protestos contra o Presidente no próximo dia 19. Entre as pautas, eles pretendem voltar a pedir pelo aumento do valor do Auxílio Emergencial. No entanto, se depender do Governo Federal, essa elevação dos valores não vai acontecer.

Governadores

A grande maioria dos Governadores que Bolsonaro citou nessa declaração também estão pagando os seus próprios auxílios emergenciais. No entanto, assim como na versão do Planalto, muita gente afirma que os valores desses programas não são suficientes para se manter.

De acordo com dados oficiais, uma cesta básica costuma custar muito mais do que esses auxílios nas principais cidades do país. No Rio de Janeiro e em São Paulo, por exemplo, esses valores costumam ultrapassar a marca dos R$ 600 com certa facilidade.

O Presidente Jair Bolsonaro também criticou os pagamentos do Auxílio Emergencial pelos governos dos estados e do Distrito Federal. De acordo com o chefe do executivo nacional, esse tipo de ajuda acaba criando pessoas dependentes do estado.

Auxílio de Bolsonaro

Nas redes sociais, os brasileiros se dividiram entre elogiar e criticar o Presidente da República. Parte disse que ele estava certo em pensar na parte econômica do país. No entanto, outra parte afirma que ele tem que agir para ajudar essas pessoas e deixar lado fiscal para depois.

De acordo com as informações da PEC Emergencial, o Governo Federal pode gastar até R$ 44 bilhões para os pagamentos do Auxílio este ano. Com esse limite, é fato que não dá para pagar valores altos para uma grande quantidade de pessoas.

Por outro lado, também é fato que o Presidente vai ter um aumento de salário justamente neste momento. Além disso, o país decidiu sediar uma Copa América, que inclui gastos públicos na casa das centenas de milhões de reais. Então trata-se portanto de uma questão polêmica.

E você? O que acha sobre esse assunto? O Brasil deve priorizar o lado fiscal ou aumentar o Auxílio neste momento?

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.