Bolsonaro diz QUAL o valor mínimo da prorrogação do auxílio emergencial
O presidente defende que a prorrogação pague pelo menos parcelas de R$ 300 no novo auxílio emergencial
O Ministério da Economia do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) tem discutido os detalhes sobre a prorrogação do auxílio emergencial, pago atualmente no valor de R$600.
O presidente defende que a prorrogação pague pelo menos parcelas de R$ 300.
Nesta semana, em reunião no Palácio do Planalto, foi apresentada proposta de prorrogação com parcelas de R$ 270. De acordo com a Folha de S. Paulo, fontes do governo informaram que o presidente solicitou que a equipe econômica feche o valor de parcelas de pelo menos R$ 300.
Bolsonaro falou sobre um assunto para um grupo de eleitores. “Estou pensando em prorrogar por mais alguns meses, mas não com R$ 600 e nem com R$ 200. Um meio-termo aí até a economia pegar”, disse ele.
A prorrogação do auxílio emergencial seria anunciada oficialmente nesta terça-feira (25). Porém, a falta de consenso sobre o valor das novas parcelas foi o principal motivo para esse anúncio ser adiado.
Atualmente, o auxílio emergencial representa o maior gasto do governo com a crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Até agora, o governo já desembolsou mais de R$ 254 bilhões. A cada nova parcela de R$ 600 paga, o governo basta cerca de R$ 50 bilhões.
Guedes propôs primeiramente a prorrogação do auxílio a R$ 200. Diante da negativa, aceitou um valor maior, mas ainda resiste às parcelas de R$ 600 ou mais.
Bolsonaro deve anunciar novo valor na sexta-feira
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) segue discutindo o próximo valor do auxílio emergencial. A declaração foi dada após reunião com Paulo Guedes, ministro da Economia, e outros integrantes do governo.
Segundo o presidente, o valor da prorrogação será menor que os atuais R$ 600, pago durante cinco parcelas. O presidente também já afirmou que a intenção do governo é prorrogar o auxílio até dezembro de 2020.
“O governo fez sua parte […] Acredito que nós tenhamos evitado aí a perda de muitos empregos. Apresentou-se o auxílio emergencial por três meses. Já prorrogamos por mais dois, acaba esse mês. E nós pretendemos prorrogar –pretendemos, né?– até o final do ano, não com este valor que está aí, que pode até ser pouco para quem recebe, mas é muito para quem paga. Quem paga somos todos nós. E não é dinheiro que o governo tem. Isso vem de endividamento. Então, nós estamos negociando”, disse.
De acordo com o presidente, a reunião com a equipe econômica deu andamento no assunto. “Demos mais um passo no tocante a isso daí, porque nós acreditamos que teremos mais um endividamento, não na ordem de R$ 50 bilhões por mês, como é este auxílio emergencial no momento, de R$ 600, mas diminuir um pouco esse valor para ver se a economia pega”, afirmou.
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