Nesta sexta-feira (09), o presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar que o “auxílio emergencial não é para sempre”. De acordo com o presidente, o benefício é momentâneo e possui um valor alto demais para a União, apesar de ser “pouco para quem recebe”.
“O auxílio emergencial não é para sempre, tenham isso na cabeça. É um momento, até porque é muito caro para a União, é pouco até para quem recebe, eu reconheço, mas é caro demais para a União”, afirmou Bolsonaro durante a apresentação do programa Abrace o Marajó, em Breves (PA), ilha do Marajó.
Na última quarta-feira (07), o ministro da Economia, Paulo Guedes, também afirmou que não existe a possibilidade do benefício ser prorrogado para 2021. O ministro salientou que o plano emergencial, criado em razão da pandemia do coronavírus, irá até dezembro deste ano.
Auxílio prorrogado até dezembro
O presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio emergencial por quatro meses no valor de R$ 300. A extensão do auxílio foi oficializada por meio de medida provisória e terá que ser aprovada por deputados e senadores no Congresso Nacional.
“Não é um valor o suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então, decidimos aqui, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em R$ 300”, disse Bolsonaro.
Neste ano, o Executivo depositou cinco parcelas de R$ 600 para os beneficiários do auxílio, visando ajudar os brasileiros de baixa renda, trabalhadores informais, MEIs, autônomos e desempregados.
O presidente Jair Bolsonaro já havia informado sobre a redução do valor do benefício e argumenta que, se o valo pode parecer pouco para os brasileiros afetados pela pandemia, “é muito para quem paga, no caso, o Brasil”.
De acordo com cálculos feitos pela equipe econômica, custo mensal do benefício foi de R$ 50 bilhões por mês durante a primeira fase do programa.