Uma rápida olhada nas redes sociais é mais do que suficiente para constatar que muita gente está reclamando por não estar recebendo as novas parcelas do novo Auxílio Emergencial do Governo Federal. É que neste ano, o Planalto está pagando o Auxílio para apenas cerca de 45 milhões de pessoas.
Isso é apenas uma fração da quantidade de pessoas que receberam o benefício no ano passado. De acordo com as informações oficiais, foram quase 70 milhões em 2020. Isso quer dizer portanto que muita gente que recebeu no ano passado, não está recebendo agora.
O que fazer nessa situação? Se o cidadão está realmente sem nenhum tipo de renda, talvez seja a hora de pensar em entrar no programa Bolsa Família. Em tese, qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade social pode pedir o acesso. O primeiro passo, no entanto, é se cadastrar no Cadúnico.
Esse é o cadastro que reúne o nome das pessoas que precisam de ajuda do Governo. Logo depois, o cidadão precisa procurar a pessoa responsável pelo Bolsa Família na sua cidade. Para saber quem é essa pessoa, é importante entrar em contato com a Prefeitura do município.
Logo depois o cidadão só vai esperar para saber se vai ter o direito de receber o benefício. De acordo com as informações do próprio Ministério da Cidadania, que responde pelo Auxílio, a atual média de pagamentos do programa está na casa dos R$ 190, mas em alguns casos esse benefício pode pagar mais do que o Auxílio Emergencial do Governo Federal.
Quem tem direito
De acordo com o próprio Ministério da Cidadania, qualquer pessoa em situação de pobreza ou de extrema pobreza pode receber o Bolsa Família. Para estar em extrema pobreza, uma pessoa tem que receber uma renda per capita de até R$ 89 mensais.
Para calcular a renda per capita basta somar todos os valores de todas as rendas de uma família e dividir pela quantidade de pessoas. Se der menos de R$ 89, então a família se encaixa no Bolsa Família. No caso da pobreza, a situação é um pouco diferente.
É que uma família está em situação de pobreza quando recebe, também de forma per capita, uma renda de até R$ 178. Nesse caso, no entanto, a família obrigatoriamente vai ter que ter uma gestante ou pelo menos um membro de até 17 anos de idade. Os valores, para os dois casos, variam de acordo com uma série de características.
Reformulação do Bolsa Família
Quem se inscrever no Cadúnico agora, pode ser que entre no novo Bolsa Família do Governo Federal. De acordo com o Ministro da Cidadania, João Roma, a ideia do Governo é reformular o programa e deixar ele pronto no próximo mês de agosto deste ano.
Então a ideia é que o novo Bolsa Família passe a funcionar assim que os pagamentos do Auxílio Emergencial acabarem em julho. Hoje, a fila de espera para entrar no programa fixo é de mais de 1 milhão de pessoas. O Governo quer que todas essas pessoas que estão na fila entrem para o programa.
A ideia central do Governo é fazer com que o programa fique ainda maior. Assim, o Bolsa Família passaria a atender mais pessoas e passaria a pagar também uma média maior de dinheiro. Não se sabe ao certo se o Governo vai conseguir levar essa ideia para frente, mas é com essa ideia que eles trabalham no momento.