Bolsa Família: novo Projeto de Lei pretende EXPANDIR benefício para mais famílias; entenda
O Projeto de Lei 950/24 está em análise na Câmara dos Deputados e representará mudanças significativas para novos beneficiários do Bolsa Família
Atualmente, está em tramitação um novo Projeto de Lei (PL) que sugere mudanças significativas no Bolsa Família. Trata-se do PL 950/24 que, caso obtenha aprovação, pode significar a expansão do benefício para milhares de famílias brasileiras.
A seguir, entenda tudo sobre a proposta, os próximos passos e o seu impacto na vida da população brasileira.
Entendendo no novo Projeto de Lei 950/24
O PL 950/24 propõe mudanças nas regras de elegibilidade do Bolsa Família, o que promete consequências positivas para a população de baixa renda.
De acordo com o autor da proposta, o deputado Padovani (União-PR), muitas famílias ainda encontram dificuldade financeiras atualmente, mesmo mantendo a renda acima da média permitida pelo programa.
Dessa forma, a aprovação do projeto traria um alívio financeiro para essas famílias, contribuindo para a diminuição da pobreza e fome no país.
“Com a mudança, as famílias que ainda enfrentam dificuldades financeiras, mesmo com uma renda um pouco maior, não serão deixadas desamparadas”, afirmou o deputado.
O que muda no Bolsa Família com o novo projeto?
O novo projeto do Bolsa Família vai impactar diretamente as pessoas de baixa renda, de modo a expandir o alcance do programa. A seguir, entenda melhor sobre as principais mudanças.
Expansão do programa para mais famílias
- De acordo com o projeto, muitas famílias brasileiras se encontram em situação de vulnerabilidade, mesmo tendo a renda ligeiramente acima do limite do Bolsa Família;
- Portanto, o seu objetivo é atingir essas famílias, de modo que o programa se torne realmente eficaz para quem mais precisa;
- Em consequência, haverá maior número de cadastros e mais pessoas poderão ser incluídas para os recebimentos mensais do programa, gerando maior bem estar financeiro nacional.
Revisão nos critérios de elegibilidade
Atualmente, para fazer parte do Bolsa Família é preciso que a renda familiar mensal seja de até R$ 218 per capita. Dessa forma, quem se encontra acima dessa faixa de renda não consegue participar do programa.
Sendo assim, o projeto prevê o aumento da faixa de renda para integrar o programa. Caso seja aprovado, os grupos que tiverem renda total de até 2,5 salários mínimos (R$ 3.530 em 2024) também poderão participar do Bolsa Família.
Próximos passos do projeto que altera o Bolsa Família
Atualmente, o projeto tramita em caráter conclusivo. Isso significa que passará pela análise das comissões indicadas, que são:
- Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família;
- Finanças e Tributação;
- Constituição e Justiça e de Cidadania.
Assim, caso tenha aprovação em todas as comissões, o projeto não precisará passar pela votação na Câmara dos Deputados. Dessa forma, seguirá direito para a análise do Senado Federal.
Debates sobre o novo projeto
É incontestável que os brasileiros vivem em um período de desafios econômicos. Nesse sentido, a expansão do Bolsa Família garantirá um alívio financeiro para milhares de famílias em situação de vulnerabilidade.
Por outro lado, especialistas em políticas públicas e assistência social debatem o assunto seguindo duas vertentes distintas:
- Os benefícios que a expansão do Bolsa Família trará para a população;
- A viabilidade financeira e impacto no orçamento necessário para que o projeto seja, de fato, concretizado.
Aprovação do Bolsa Família atualmente
Além de cumprir as regras do programa, os beneficiários que desejam ingressar no Bolsa Família precisam fazer a inscrição no CadÚnico.
O CadÚnico é a base e dados que reúne as informações das famílias de baixa renda. Assim, o governo utiliza as suas informações para conceder benefícios assistenciais para quem se adéqua nas regras de elegibilidade.
Para se cadastrar, o responsável familiar deve procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo, portando os seguintes documentos:
- CPF ou título de eleitor do responsável pela família;
- Documentos de identificação de todos os membros da família, como RG, certidão de nascimento ou casamento;
- Comprovante de residência atualizado, como conta de luz, água ou telefone;
- Comprovante de renda de todos os membros da família, como contracheque, extrato bancário, ou declaração de imposto de renda.
Por fim, é só aguardar a análise dos dados e uma nova seleção do Governo Federal, que acontece de forma periódica, de acordo com o orçamento da União.