Desde o ano passado, o presidente da república, Jair Bolsonaro, vem tentando reformular o Bolsa Família. Agora, já está em pauta algumas mudanças para serem incluídas ao programa social, como ampliar o atendimento e conceder um benefício com um valor maior.
A intenção do Governo é fazer do novo programa uma extensão do atual auxílio emergencial, transferindo alguns beneficiários para o Bolsa Família. O Bolsa Família Melhor, intitulado até o momento, prevê o aumento da renda média atual, equivalente a R$ 192 para valores superiores a R$ 250, podendo atingir R$ 300.
Mais famílias beneficiadas
O ministro da economia, Paulo Guedes, e sua equipe, vem buscando fontes de renda capazes de financiar o novo programa para uma quantidade maior de beneficiários. Guedes afirma, que as revisões de programas sociais não eficientes ainda estão em pauta, visto que os recursos de tais iniciativas podem ser transferidos para um programa mais vantajoso para a população.
O governo deve estudar como fará para transferir parte ou todo grupo de beneficiários do atual auxílio emergencial ao novo Bolsa Família. Vale ressaltar, que o atual número de contemplados do auxílio passa de 45 milhões de pessoas, logo, levando em consideração o pagamento de um ticket de R$ 300, mensalmente o custo do BF só para este grupo será de R$ 14 bilhões.
Fundo de erradicação da pobreza
Além de utilizar como estratégia a revisão de programas considerados ineficientes para a população, como o abono salarial e o seguro defeso para custear o Bolsa Família Melhor, o líder da Economia pretende retornar com o fundo de erradicação da pobreza.
Contudo, o ministro também defende a necessidade de utilizar os dividendos de estatais e parte dos recursos arrecadados com a privatização para obter o financiamento do fundo.