Banco do Brasil é multado em R$11 milhões pelo Procon

Banco do Brasil é multado em R$11 milhões pelo Procon

O Banco do Brasil (BB) é uma instituição financeira que atende diariamente uma quantidade imensa de pessoas. No entanto, recentemente, o banco foi multado em mais de R$11 milhões pelo Procon de Minas Gerais devido a práticas que causaram insatisfação entre os clientes.

Banco do Brasil é multado 

Durante o processo de investigação, o Procon recebeu aproximadamente 1.800 reclamações entre junho de 2018 e outubro de 2020, em diversas plataformas de defesa do consumidor.

Em resumo, os relatos indicavam que os clientes do Banco do Brasil não tinham conhecimento sobre a contratação de determinados serviços que resultaram na cobrança de tarifas.

Solicitação de esclarecimentos por parte do Procon

Diante dessa situação, o Procon solicitou que o Banco do Brasil se explicasse. Conforme informações divulgadas recentemente, o banco afirmou que as tarifas eram cobradas quando ocorria saldo devedor em contas que não possuíam cheque especial contratado.

Ou ainda, quando o cliente ultrapassava o limite do cheque especial. Desse modo, segundo a instituição, a cobrança era legal. O BB também ressaltou que a concessão de crédito e a posterior cobrança ocorriam apenas em casos de ausência de fundos.

Banco do Brasil é multado em R$11 milhões pelo Procon
Banco do Brasil é multado em R$11 milhões pelo Procon. Imagem: Reprodução.

Posicionamento do Procon em relação aos argumentos do banco

No entanto, o Procon de Minas Gerais discordou do posicionamento do Banco do Brasil. Já que para o órgão de defesa do consumidor, a previsão da cobrança de tarifas em contrato de adesão não se confunde com a contratação do serviço de concessão emergencial de crédito.

Assim, a simples previsão em contrato não justifica a cobrança da tarifa sem que o cliente tenha solicitado o serviço. Além disso, o Procon considerou que esse serviço não é essencial para a abertura e utilização de uma conta corrente.

Além disso, o órgão de defesa também constatou que a cobrança da tarifa de adiantamento ao depositante, imposta unilateralmente por meio de uma cláusula em contrato de adesão, viola o dever de informação e a liberdade de escolha do consumidor.

A vulnerabilidade do consumidor

Por fim, o Procon ressaltou que o consumidor fica em uma situação de vulnerabilidade e desvantagem exagerada. Enquanto o banco, baseado em sua avaliação exclusiva, impõe ao consumidor um empréstimo automático, já remunerado pela incidência de juros.

Seja como for, a multa aplicada pelo Procon de Minas Gerais ao BB evidencia a importância de uma prestação clara de informações e da necessidade de respeito aos direitos do consumidor.

Uma vez que a cobrança de serviços não contratados e a imposição de tarifas sem o consentimento dos clientes configuram práticas que prejudicam a relação de confiança entre instituições financeiras e consumidores.

Portanto, é fundamental que os bancos revisem suas políticas e garantam transparência, proteção e respeito aos direitos dos clientes.

Relacionamento entre a empresa e o cliente

De modo geral, no relacionamento entre clientes e instituições financeiras, é fundamental que os consumidores estejam cientes dos regulamentos e políticas estabelecidas pela instituição. Certamente, isso permite que os clientes tenham uma compreensão clara dos serviços oferecidos, bem como de suas responsabilidades e direitos.

No caso do Banco do Brasil, no qual o Procon de Minas Gerais aplicou uma multa, a situação evidencia a necessidade de conhecimento e vigilância por parte dos clientes. Desse modo, ao se tornar cliente de um banco, é recomendável que o consumidor leia atentamente os termos e condições contratuais.

Em suma, isso inclui entender as tarifas que podem ser cobradas. Bem como, as condições para a contratação de serviços, os limites de crédito, entre outros aspectos relevantes. Uma vez que o conhecimento dessas informações ajuda o cliente a evitar surpresas desagradáveis e a tomar decisões financeiras mais conscientes.

Ao tomar essas medidas, os consumidores contribuem para a construção de um ambiente mais justo e transparente no setor bancário.

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