Banco Central: dados oficiais destacam a elevação da inadimplência nos últimos 90 dias
Dados oficiais destacam a elevação da inadimplência nos últimos 90 dias. Confira informações do Banco Central do Brasil!
A inadimplência do crédito total do sistema financeiro, que considera os atrasos superiores a 90 dias, registrou alta de 0,1 p.p. ao atingir 3,0%.
Banco Central: dados oficiais destacam a elevação da inadimplência nos últimos 90 dias
Por segmento, a inadimplência registrou elevação de 0,1 p.p. no crédito livre (4,2%), enquanto que no crédito direcionado a inadimplência se manteve estável (1,2%), de acordo com informações oficiais e recentes do Banco Central do Brasil (BCB).
O endividamento das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) alcançou 49,9% em setembro, o que representou estabilidade no mês e elevação de 2,3 p.p. em 12 meses. Nas mesmas bases de comparação, o comprometimento de renda registrou elevações respectivas de 1,0 p.p. e 3,3 p.p., situando-se em 28,7%.
Agregados monetários
A base monetária alcançou R$398,6 bilhões em outubro, crescimento de 1,3% no mês e de 0,6% em doze meses. No mês, o volume de papel-moeda em circulação e as reservas bancárias aumentaram 1,4% e 0,7%, respectivamente, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).
Fluxos mensais
Entre os fluxos mensais dos fatores condicionantes da base monetária, resultaram em expansão as operações do Tesouro Nacional, R$1,2 bilhão, operações com títulos públicos federais, R$15,6 bilhões (resgates líquidos de R$13,3 bilhões no mercado primário e compras líquidas de R$2,3 bilhões no mercado secundário) e os depósitos de instituições financeiras, R$15,4 bilhões (recolhimento de recursos de depósitos a prazo, -R$371 milhões.
De recursos de cadernetas de poupança, -R$206 milhões, liberação de depósitos voluntários a prazo, +R$15,2 bilhões e de depósitos de garantia em espécie vinculadas a Linhas Financeiras de Liquidez – LFL, +R$700 milhões).
Setor externo
Tiveram comportamento contracionista as operações do setor externo, R$4,8 bilhões, as de Redesconto e de Linhas de Liquidez, R$5,3 bilhões, e as operações com derivativos, R$12,8 bilhões, de acordo com informações do Banco Central do Brasil (BCB).
Meios de pagamento
Sobre os meios de pagamento restritos (M1), os dados oficiais informam que alcançaram R$588,6 bilhões em outubro, redução 1,6% no mês, decorrente da diminuição dos depósitos à vista em 3,3% e do aumento do papel-moeda em poder do público de 0,4%.
Considerando-se dados dessazonalizados, o M1 apresentou retração de 1,6% no mês. O M2 manteve-se estável no mês, com saldo total de R$4,9 trilhões. O saldo dos depósitos de poupança recuou 0,3%, somando R$992 bilhões, após registrar resgates líquidos de R$11 bilhões.
Títulos
Além disso, o saldo dos títulos emitidos por instituições financeiras aumentou 0,3%, totalizando R$3,3 trilhões, apesar da contração de 0,2% no saldo dos depósitos a prazo, que registraram resgates líquidos de R$18,3 bilhões no período, o que foi contrabalançado pela expansão das letras de crédito (LCA e LCI) em 2,2%, de acordo com informações do Banco Central do Brasil (BCB).