Conforme informações divulgadas pelo Banco Central, o crédito livre para pessoas jurídicas somou R$1,2 trilhão, altas de 2,9% no mês e de 15,5% em doze meses, destacando-se o aumento sazonal das operações de desconto de duplicatas e outros recebíveis, 8,9%.
Banco Central aponta aumento sazonal das operações de desconto de duplicatas e outros recebíveis
Além disso, o BC aponta crescimentos em capital de giro de longo prazo, 1,2%, adiantamento de contratos de câmbio (ACC), 4,0%, e financiamento para aquisição de veículos, 3,4%.
Elevação nas carteiras de crédito pessoal não consignado
Por outro lado, o crédito livre às famílias totalizou R$1,4 trilhão em setembro, com incrementos de 2,0% no mês e de 21,1% em doze meses, com elevações bem disseminadas entre as modalidades, especialmente nas carteiras de crédito pessoal não consignado, 4,1%, crédito pessoal consignado público, 1,6%, e para aposentados e pensionistas do INSS, 1,3%, financiamento para aquisição de veículos, 1,1%, e operações realizadas por cartão de crédito, 2,2%.
Banco Central aponta aumento dos financiamentos de investimentos com recursos do BNDES
No que se refere ao crédito direcionado, o volume dos financiamentos às empresas atingiu R$691 bilhões em setembro, variações de 1,2% no mês e de 5,5% em 12 meses, com destaque para crédito rural, 5,6%, e financiamentos de investimentos com recursos do BNDES, 0,8%.
Aumento do estoque de crédito direcionado às pessoas físicas
Assim sendo, o estoque de crédito direcionado às pessoas físicas somou R$1,1 trilhão, com elevações mensal de 1,7% e interanual de 17,4%, impulsionado pelos financiamentos rurais, 2,9%, e imobiliários com taxas reguladas, 1,2%.
O Banco Central ressalta que as concessões nominais de crédito totalizaram R$445,1 bilhões em setembro. Considerando a série com ajuste sazonal, houve expansão de 3,1% no mês, com incrementos de 3,7% nas contratações com o segmento empresarial e de 0,5% com as famílias.
Elevação do Indicador de Custo do Crédito (ICC)
Conforme informações do Banco Central do Brasil, o Indicador de Custo do Crédito (ICC), que mede o custo médio de todo o crédito do SFN, atingiu 17,7% a.a., elevando-se 0,2 p.p. no mês e 0,3 p.p. na comparação com igual mês do ano anterior.
No crédito livre não rotativo, o ICC situou-se em 23,3% a.a., variações de 0,2 p.p. no mês e de 0,3 p.p. na comparação interanual. O spread geral do ICC situou-se em 12,2 p.p., com estabilidade no mês e na comparação interanual, ressalta o Banco Central do Brasil.
É relevante conhecer os dados divulgados oficialmente pelo Banco Central do Brasil, uma vez que essas informações impactam na lei da oferta e demanda, impactando na economia de forma direta ou indireta, modificando os hábitos de consumo do cidadão.