Banco Central: a política fiscal pressiona a inflação
A política fiscal pressiona a inflação, considerando o cenário macroeconômico. Confira apontamentos do Copom, segundo o Banco Central!
Segundo informa o Banco Central do Brasil (BCB), conforme divulgação realizada na data desta publicação, 09 de agosto de 2022, considerando a recente reunião oficial do Comitê de Política Monetária (Copom), o cenário doméstico e as políticas temporárias de apoio à renda devem trazer estímulo à demanda agregada, pressionando a inflação.
Banco Central: a política fiscal pressiona a inflação
Conforme destaca a recente divulgação do Banco Central do Brasil (BCB), o prolongamento das políticas temporárias pode elevar os prêmios de risco do país, piorando a trajetória fiscal, ao passo que pressionam as expectativas de inflação.
A política fiscal pode afetar a inflação de diversas formas, incluindo seu efeito sobre a atividade, preços de ativos e sobre as expectativas de inflação, ressalta o Comitê de Política Monetária (Copom).
A elevação do volume de contratações no regime CLT
Contudo, os dados referentes ao mercado de trabalho indicam um resultado positivo, principalmente no que se refere ao volume de contratações. Entretanto, o Comitê de Política Monetária (Copom) avalia que ainda há ociosidade na economia.
De todo modo, nota-se que avaliações sobre o hiato, especialmente no que tange ao componente ligado ao mercado de trabalho, estão sempre sujeitas à incerteza, especialmente em uma conjuntura como a atual em que a economia ainda se normaliza após a pandemia e onde há notável heterogeneidade setorial nesse processo.
A perspectiva de desaceleração no mercado
Conforme informa o Comitê de Política Monetária (Copom), a atividade deve desacelerar nos próximos trimestres, quando os impactos defasados da política monetária se fizerem mais presentes.
O Comitê de Política Monetária (Copom) analisou a condução da política monetária, considerando o conjunto de projeções analisado, assim como o balanço de riscos para a inflação prospectiva.
Muitos fatores podem alterar as projeções oficiais
Seguindo sua governança usual, o horizonte relevante para a política monetária passou a se referir ao ano de 2023 e, em grau menor, ao de 2024, destaca a divulgação oficial do Banco Central do Brasil (BCB).
De acordo com o Comitê de Política Monetária (Copom), as projeções de inflação para os anos de 2022 e 2023 estavam sujeitas a impactos elevados associados às alterações tributárias entre anos-calendários.
O Copom considera as projeções oficiais para decidir sobre a política monetária
Assim sendo, o Comitê de Política Monetária (Copom) destaca que optou por dar ênfase à inflação acumulada em doze meses no primeiro trimestre de 2024, incorporando seus impactos secundários sobre as projeções de inflação relevantes para a decisão de política monetária, ressalta a divulgação oficial.