Nesta terça-feira (1) o governo de um dos estados brasileiros anunciou que cerca de 48 mil servidores da educação estadual terão direito ao auxílio tecnológico. O objetivo do governo é ajudar as pessoas cadastradas no Auxílio Emergencial que precisam de um suporte para arcar com as despesas do trabalho remoto.
O auxílio tecnológico irá cair direto na folha salarial de cada trabalhador da educação estadual cadastrado no Auxílio Emergencial do governo Federal. Segundo o governo do estado do Rio de Janeiro, o benefício é no valor de R$ 1500. Além disso, o pagamento será realizado em apenas uma parcela e o intuito é que os profissionais usem o dinheiro para investir em tecnologia.
Quem terá direito a receber o benefício
Em síntese, o governo do Rio de Janeiro pretende direcionar cerca de R$ 72 milhões para custear esse auxílio tecnológico. Ademais, o benefício não será pago apenas para professores da rede estadual de educação. Os trabalhadores aptos a receber são aqueles cadastrados no Auxílio Emergencial que ocupem um dos seguintes cargos:
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Agente de acompanhamento de gestão escolar;
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Agente de pessoal;
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Assistente operacional escolar;
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Auxiliar de secretaria;
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Coordenador pedagógico;
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Diretor;
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Diretor-adjunto;
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Orientador educacional;
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Professor articulador pedagógico;
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Profissional de leitura;
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Secretário escolar.
Essa lista de cargos foi divulgada oficialmente pela Secretária Estadual da Educação do Rio de Janeiro. Vale ressaltar que o funcionário público não precisará se preocupar com fazer nenhum tipo de cadastro. Afinal o governo do estado tem uma lista com aqueles trabalhadores que são beneficiados com o Auxílio Emergencial.
Portanto, se você é trabalhador da educação do estado do Rio de Janeiro, ocupando um dos cargos listados, não deve se preocupar. O benefício do auxílio tecnológico será depositado diretamente na sua folha de pagamento sem que você precise fazer nada.
Saiba mais sobre o Auxílio Emergencial
O Auxílio Emergencial do governo federal brasileiro teve início no ano passado com o objetivo de diminuir as consequências da pandemia. Inicialmente ele foi destinado a trabalhadores que estavam desempregados, autônomos que não poderiam trabalhar com o fechamento do comércio e beneficiários do Bolsa Família.
O valor das primeiras cinco parcelas era de R$ 600 para a grande maioria e R$ 1200 para mães chefes de família. Contudo, como o número de casos de covid não parou de subir e em diversos momentos o comércio precisou ser fechado novamente, o governo prorrogou o Auxílio Emergencial. Desta vez foram mais quatro parcelas no valor de R$ 300 e R$ 600 respectivamente.
Ao todo no ano de 2020 cerca de 68 milhões de pessoas foram beneficiadas com o Auxílio Emergencial e o valor total gasto pelo governo foi de R$ 294,3 bilhões. Agora no ano de 2021, com o aumento dos casos no início do ano e muitas restrições sendo adotadas pelos governos estaduais, o governo federal viu como necessário renovar o benefício.
No entanto, dessa vez o valor de cada diminuiu ainda mais e novas restrições foram implementadas. Este ano quem tem direito a receber o Auxílio Emergencial são aquelas famílias que têm uma renda total de até 3 salários mínimos e per capita menor que meio salário mínimo. Já os valores são de R$ 175 para pessoas que moram sozinhas, R$ 375 para mulheres chefes de família e R$ 250 para os demais beneficiários.