O Auxílio Emergencial beneficiou milhares de brasileiros desde março de 2020. Com o seu encerramento oficial em outubro do ano passado, boa parte desses cidadãos ficaram desamparados.
O programa foi lançado mediante a pandemia decorrente da Covid-19, que só agravou a vida da população vulnerável socialmente. No decorrer da sua vigência, houve várias alterações no valor do benefício e do público atendido.
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No entanto, embora o auxílio tenha sido definitivamente encerrado, um grupo específico ainda terá direito as parcelas do programa nos próximos meses. É este o caso dos pais solteiros chefes de família monoparental.
Os novos pagamentos serão retroativos, uma vez que no primeiro trimestre de 2020, ficou estabelecido que apenas as mães solteiras chefes de família teriam o direito de receber o valor dobrado das parcelas do auxílio. Na época, era R$ 1.200 reais por mês.
Isso ocorreu devido a um veto do presidente Jair Bolsonaro, que impediu que os pais solteiros nas mesmas condições que as mulheres tivessem acesso as cotas duplas do programa.
No entanto, o Congresso Nacional conseguiu reverter essa decisão do presidente, garantindo então que os pais solteiros recebam o complemento do valor em dobro de forma retroativa.
Desta forma, o novo lote deve ser distribuído o mais breve possível. Para isso, o Governo Federal liberou um crédito extraordinário de R$ 4,1 bilhões, sob responsabilidade do Ministério da Cidadania.
Quando será pago o benefício retroativo?
A equipe da Cidadania ainda não sabe como e quando os pagamentos serão feitos. A pasta informou que mais detalhes quanto aos novos pagamentos devem ser divulgados nos próximos dias.
Vale ressaltar que a Medida Provisória (MP) que viabilizou os novos repasses considera apenas as cinco primeiras parcelas do Auxílio Emergencial pagas em 2020. Naquela situação, foram repassados R$ 1.200 para mães solteiras, o mesmo direito que está sendo dado aos pais solteiros agora.