Até agora a previsão é que os saques e transferências das últimas parcelas do calendário regular do Auxílio Emergencial sejam liberados nesta quarta-feira (27). Ao todo é previsto o pagamento de 3,3 milhões de pessoas que não fazem parte do Bolsa Família.
Desta vez, o pagamento está previsto para os trabalhadores nascidos em dezembro. Serão liberados os saques das parcelas creditadas em poupança social digital nos ciclos 5 e 6 de pagamento do benefício.
Com estas liberações a Caixa termina todos os ciclos de pagamento do calendário regular.
Já os créditos das últimas parcelas aconteceram no dia 29 de dezembro.
Veja o calendário de pagamento:
Caixa deve pagar 196 mil em lote residual
O governo federal publicou na terça-feira (26) uma portaria que libera o pagamento do auxílio emergencial para 196 mil pessoas. Ao todo serão mais R$ 248 milhões a serem pagos na próxima quinta-feira (28). Os valores foram liberados após análise das contestações e revisões decorrentes de atualizações de dados governamentais.A portaria é do Ministério da Cidadania.
Os pagamentos do auxílio emergencial incluem dois grupos de pessoas:
1º grupo – deve receber um total de 191 mil pessoas
Estas pessoas receberão os valores do auxílio emergencial após reavaliação do governo. Antes o governo havia suspendido o pagamento do benefício para estas pessoas. As solicitações foram feiras no site da Dataprev, entre 7 e 16 de novembro e entre 13 e 31 de dezembro de 2020
2º grupo – 5 mil pessoas que tiveram os pagamentos reavaliados em janeiro de 2021.
Veja quantas parcelas devem receber:
- Segunda, a terceira, a quarta e a quinta parcelas – 8,3 mil pessoas;
- Três últimas parcelas – 40,9 mil pessoas;
- Quarta e a quinta parcela – 68,1 mil pessoas;
- Quinta parcela – 78,3 mil pessoas;
Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.
Auxílio emergencial terá nova rodada de pagamento?
Ainda não se sabe. Aliados e opositores tem se pronunciado a favor da volta do auxílio emergencial. Mas, o que preocupa, é de onde saíra os recursos para renovação do benefício.
Paulo Guedes, ministro da Economia, afirmou nesta semana que para o benefício continuar poderiam ser necessários parar os investimentos até na área da saúde.
Bolsonaro foi ainda mais longe afirmando que o auxílio emergencial não é aposentadoria e os gastos do governo estão no limite.
O que é certo é que há uma evidente pressão política para o retorno do auxílio emergencial. Não se sabe se o governo vai ceder a pressão e promover uma nova rodada de pagamentos ou não.
Em fevereiro a renovação do auxílio emergencial pode ter ainda um desfecho, já que neste mês deve ocorrer a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado.
Há hipótese até de taxar os mais ricos.