Hoje, 16 de novembro, o calendário de saques do Auxílio Emergencial prossegue depois de uma pausa nesta última segunda-feira. Ontem, os beneficiários não contaram com novas liberações em razão do feriado da proclamação da República.
Dessa maneira, nesta terça-feira, é o dia de saque para quem nasceu em setembro. Assim, as liberações seguirão até sexta-feira, dia 19 de novembro, quando os aniversariantes de dezembro poderão ter a sétima parcela em mãos.
Até o momento, estes beneficiários apenas poderiam utilizar os valores do Auxílio Emergencial através do aplicativo Caixa Tem. Nesta plataforma, então, é possível pagar contas em boletos pelo cartão de débito digital. Além disso, o app também permite compras em lojas por meio do QR Code (um tipo de código de barras).
Contudo, muitos dos participantes necessitam deste benefício de forma física. Portanto, a possibilidade de saque em dinheiro e transferências é muito importante.
Quem poderá receber nesta semana?
Continuando a ordem por mês de nascimento, o calendário seguirá nos dias úteis. Por esse motivo, nos últimos fins de semana, não houve qualquer tipo de liberação nova. Além disso, o mês de novembro já contou com dois feriados, no dia 02 e ontem, dia 15.
Desse modo, as liberações tiveram pequenas pausas, sem contar com a segunda-feira anterior, dia 08, que não liberou nenhum novo grupo de saque.
Nesse sentido, nesta semana, o Auxílio Emergencial irá se encerrar oficialmente, visto que não terá nenhuma nova parcela nem outro tipo de movimentação. Assim, recebem:
- Hoje, terça-feira, dia 16 de novembro: o beneficiários que nasceram em setembro.
- Amanhã, quarta-feira, dia 17 de novembro: aqueles que nasceram em outubro.
- Quinta-feira, dia 18 de novembro: os aniversariantes de novembro.
- Sexta-feira, dia 19 de novembro: os beneficiários que nasceram em dezembro.
Por esse motivo, até o fim desta semana, todos os beneficiários do público geral poderão operar o saque em dinheiro ou transferência bancária da sétima parcela.
Beneficiários do Bolsa Família não se incluem
Quando se fala de liberação de saques em dinheiro, é importante lembrar que apenas o público geral deverá se atentar a este calendário. Isto é, aqueles cidadãos que se inscreveram no programa por meio do Cadastro Único ou pelo aplicativo Caixa Tem e que não participavam do Bolsa Família.
Isso ocorre porque os participantes que vieram do Bolsa Família seguiram recebendo os valores no mesmo formato de seu programa original. Isso significa, portanto, que no mesmo dia do depósito também era possível realizar o saque e a transferência. Além disso, estes sempre recebiam no últimos dias úteis do mês a partir do final de seu NIS (Número de Identificação Social).
Por isso, este grupo já pode retirar a sua sétima parcela há semanas.
Indo adiante, contudo, também se faz necessário alertar o fim deste programa, que agora se chamará Auxílio Brasil e terá determinações diferentes.
Quem participou do Auxílio Emergencial poderá participar do Auxílio Brasil?
O Auxílio Brasil é o novo Bolsa Família. Portanto, aqueles interessados precisam saber que o público alvo se manterá. Desse modo, todos que já recebiam o Bolsa Família se migrarão de forma automática para o novo programa.
Por outro lado, o Auxílio Emergencial foi um projeto temporário, que duraria enquanto a pandemia da Covid-19 se mantivesse. Ademais, este programa tinha um público maior, se destinando às famílias com uma renda de até meio salário mínimo por pessoa e renda total de até três salários mínimos.
Já o Auxílio Brasil se destinará a quem se encaixa na linha de pobreza e extrema pobreza, ou seja, pessoas que recebem até R$ 200 por mês. Dessa forma, é possível perceber que este grupo será mais restrito que o do Auxílio Emergencial. De acordo com o Governo Federal, o objetivo será atender 17 milhões de pessoas, enquanto o Auxílio Emergencial chegou a 68 milhões em 2020 e cerca de 39 milhões neste ano.
Em conjunto, o novo programa social conta com outros requisitos de participação. Assim, aqueles que desejam participar devem, antes de tudo, ter uma inscrição no Cadastro Único do Governo Federal.
Auxílio Emergencial não terá nova prorrogação?
Desde a sua criação, o objetivo do Auxílio Emergencial era de auxiliar a população mais vulnerável do país neste contexto de pandemia da Covid-19. Isto é, já que esta situação impedia ou dificultava o sustento de milhões de brasileiros, o apoio governamental se viu necessário.
Exatamente por esse motivo, então, o Ministério da Economia já entende que o programa cumpriu com o seu propósito. Nesse sentido, considera-se o aumento da vacinação no Brasil e a consequente baixa no número de casos e mortes pela doença.
Assim, esta ala do governo defende que o Auxílio Emergencial realmente se encerre. Além disso, o grande investimento do Governo Federal, neste momento, é o programa Auxílio Brasil. Levando em consideração que, apesar de certas dificuldades, a nova medida irá se iniciar amanhã, 17 de novembro, tudo indica que esta prioridade se consolidará.
Ainda assim, uma pequena parcela do governo ainda não descarta a possibilidade de prorrogar o Auxílio Emergencial. Esta alternativa, no entanto, apenas ocorreria se a PEC dos Precatórios não tiver aprovação do Senado Federal.
Auxílio Emergencial foi muito importante
Apesar do seu fim no último mês de outubro, o programa se mostrou essencial para a população brasileira neste momento de crise econômica e sanitária. Se destinando à parte dos brasileiros que recebem menos, o programa permitiu que estes tivessem uma garantia de sustento.
Inicialmente, em 2020, o benefício tinha o valor de R$ 600, com a exceção de R$ 1.200 para as mães solo, ou seja, chefes de família. Em sua primeira prorrogação, ainda no ano passado, estes valores caíram para a metade.
Apenas neste ano de 2021, que as quantias foram ainda menores. Nos meses de janeiro, fevereiro e março, a população brasileira não contou com o benefício. Contudo, depois de certa pressão da população e agravamento da pandemia, o Governo Federal retornou com o programa em abril.
Desde então, os participantes receberam R$ 150 para famílias unipessoais, R$ 250 para famílias com duas ou mais pessoas e R$ 375 para mães solo. Em julho, o programa ganhou sua última extensão, se finalizando em outubro. Agora, apenas falta a finalização do calendário de saques da sétima parcela deste ano.