Auxílio emergencial representa 60% dos gastos com a pandemia no Brasil
Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda gastou apenas um quarto do previsto
O governo gastou, até agora, R$ 509 bilhões para amenizar e enfrentar os impactos da pandemia do novo coronavírus. Do total gasto, R$ 282 bilhões, o que representa quase 60%, foram destinados ao pagamento do auxílio emergencial de R$ 600.
O número divulgado equivale a esta quinta-feira, 23 de julho, retirado do Monitoramento dos Gastos da União com Combate à Covid-19. O número é atualizado diariamente no Portal Tesouro Transparente, da Secretaria do Tesouro.
As medidas provisórias do período beneficiaram principalmente o Ministério da Cidadania. Está previsto o gasto de R$ 254,4 bilhões em cinco parcelas, de acordo com a Medida Provisória 937/20. Até agora, já foram pagos 58,9%, representando um total de R$ 166,5 bilhões. Até quarta-feira, 22 de julho, 65,3 milhões de pessoas haviam recebido ao menos uma parcela, representando gasto de R$ 128 bilhões.
Estados e municípios aparecem em seguida entre os mais beneficiados. A previsão é de que estados e municípios recebam R$ 79 milhões. Até agora, já receberam R$ 39,9 bilhões da Medida Provisória 939. O terceiro lugar entre os gastos fica com o Ministério da Economia.
Já dos R$ 34 bilhões da MP 943 para linha de crédito feita para financiar a folha salarial de pequenas e médias empresas, foram gastos R$ 17 bilhões, cerca de metade. O Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda usou apenas um quarto do previsto: R$ 16,5 bilhões do total de R$ 51,6 bilhões disponíveis.