Auxílio emergencial em 2021 a partir de fevereiro? Veja o que disse Bolsonaro
Atenção, brasileiros! O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a prorrogação do auxílio emergencial para 2021. O chefe do executivo federal, após longo período sem tocar no assunto, negou que exista uma ideia de prorrogar o benefício neste momento no Brasil.
Na conversa, um dos apoiadores do presidente perguntou se ele era a favor da prorrogação do benefício em 2021. Bolsonaro respondeu dizendo que lamentava a quantidade de pessoas que estavam passando necessidade no Brasil.
No entanto, ao mesmo tempo, ele disse que não podia fazer muita coisa. Segundo ele, o país não pode gastar muito mais neste momento. Então por essa lógica o país não teria condições de pagar as parcelas para a população.
“A palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite”, disse ele.
A fala do presidente acontece alguns dias depois que os seus candidatos à presidência da Câmara e do Senado ventilaram a possibilidade de criação de um novo auxílio. Essa postura acabou irritando diversos setores do mercado.
Guedes e auxílio emergencial em 2021
O Ministro da Economia, Paulo Guedes, revelou nesta semana que o auxílio emergencial pode retornar. Porém, caso uma nova liberação seja feita, o valor não será liberado para todos os brasileiros que receberam o benefício no ano passado. Em 2020, o benefício foi pago aos trabalhadores informais.
De acordo com o ministro, somente metade das pessoas que tiveram direito ao auxílio em 2020 receberão o benefício novamente. A declaração foi dada durante um pronunciamento de Guedes ao lado do novo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Guedes confirmou que o pagamento do auxílio emergencial estará de volta em um ambiente de maior fortalecimento da saúde fiscal do Brasil. Ademais, ele confirmou que a volta do benefício depende do acionamento de “cláusulas necessárias”
A liberação do auxílio emergencial fez parte de um conjunto de medidas tomada pelo Governo Federal com o objetivo de amenizar os impactos econômicos causados pela pandemia da Covid-19. Foram cinco parcelas de R$600 e quatro parcelas de R$300.
Segundo Rodrigo Pacheco, recém-eleito ao cargo de presidente do Senado, ainda há uma preocupação aos que estão em situação mais vulneráveis do Brasil.
Hoje, o país enfrenta uma segunda onda de infecções e mortes provocadas pela Covid-19. “A pandemia continua e agora eu vim ao ministro da Economia, Paulo Guedes, externar o que é a preocupação do Congresso Nacional […], que é uma preocupação em relação à assistência social, a um socorro que seja urgente, emergencial, para poder ajudar a camada mais vulnerável”, revelou o presidente do Senado.
Guedes, em seguida, disse que o auxílio emergencial é necessário para muitos brasileiros. “O auxílio emergencial, se nós dispararmos as cláusulas necessárias, dentro de um ambiente fiscal robusto, já mais focalizado – em vez de 64 milhões, pode ser a metade disso, porque a outra metade retorna para os programas sociais já existentes –, isso nós vamos nos entender rapidamente porque a situação do Brasil exige essa rapidez”, disse.