Auxílio: diminuição de mortes por Covid-19 deve influenciar programa

Auxílio Emergencial: diminuição de mortes por Covid-19 deve influenciar programa

Com a queda no número médio diário de mortes no Brasil, Auxílio Emergencial pode acabar não passando por uma nova prorrogação

Neste dia 7 de setembro de 2021, o Brasil acabou registrando a morte de mais 342 pessoas em decorrência da Covid-19. O número segue alto e levanta preocupação. No entanto, é a primeira vez que a média móvel de óbitos diários fica abaixo dos 600 em nove meses. E o que isso tem a ver com o Auxílio Emergencial? Aparentemente tudo.

Em entrevistas recentes, o próprio Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o país poderia aprovar uma segunda prorrogação para o Auxílio Emergencial. No entanto, ele garantiu que isso só aconteceria se o Brasil não conseguisse diminuir drasticamente o seu número diário de mortes em decorrência da Covid-19.

Obviamente, os cenários mudam dia após dia, e é preciso considerar também que a contagem do dia 7 de setembro foi de um feriado. Nessas datas, os números costumam cair por falta de notificações enviadas para o Ministério da Saúde. No entanto, aparentemente, a queda nos dados é visível e inegável.

Neste sentido, hoje é muito pouco provável que o Governo aplique uma nova prorrogação no Auxílio Emergencial. Em entrevista, o Presidente Jair Bolsonaro confirmou essa tendência. Ele disse que o programa deve mesmo chegar ao fim no próximo mês de outubro. E o novo Bolsa Família entraria em cena a partir de novembro.

O Secretário de Paulo Guedes, Bruno Funchal, foi nesta mesma linha. De acordo com ele, não faria muito sentido aplicar mais uma prorrogação do Auxílio Emergencial. Ele usou como argumento justamente a queda no número de mortes diárias pela Covid-19 no Brasil e o avanço da vacinação em todas as regiões.

Necessidade

No entanto, há o outro lado dessa história. É que muita gente ainda acredita que o Auxílio Emergencial é necessário mesmo diante dessa diminuição do número de mortes no Brasil neste momento na pandemia do novo coronavírus.

O argumento é que a situação da inflação ainda está muito difícil. Eles consideram, por exemplo, o aumento nos preços da cesta básica em todo o país neste momento. Além disso, tem também a elevação dos valores da gasolina, do botijão de gás e da conta de luz.

Essas pessoas também alegam que encontrar um emprego no país neste momento segue sendo uma tarefa muito difícil. Pelo menos até agora, milhões de brasileiros estão tendo que se jogar na informalidade por falta de vagas em empresas.

Auxílio Emergencial

O Governo Federal, aliás, começou os pagamentos do Auxílio Emergencial ainda no ano passado. Naquela ocasião, eles chegaram a pagar valores que poderiam chegar em R$ 1200 em alguns grupos. No entanto, a realidade agora é outra.

De acordo com dados do próprio Ministério da Cidadania, que é responsável pelo programa, o benefício agora está chegando na casa de algo em torno de 37 milhões de brasileiros. Pelo menos é o que se sabe oficialmente.

A ideia inicial para este ano era pagar esse benefício até o último mês de julho. No entanto, diante da situação da pandemia, o Governo Federal achou por melhor prorrogar os pagamentos por mais três meses. Com isso, os repasses deverão seguir até, pelo menos, o próximo mês de outubro.

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