Auxílio emergencial: Bolsonaro afirma que deve ser pago por ‘3 ou 4 meses’
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (11) que uma nova rodada do auxílio emergencial “está quase certa, ainda não sabemos o valor”, garantiu. Ainda não está definido o número de parcelas, mas o parlamentar indicou que devem ser três ou quatro.
Por outro lado, mesmo com este anúncio a data para retomada do auxílio emergencial não foi informada. Mesmo assim, a declaração é positiva, já que o presidente chegou a negar qualquer extensão, com a alegação que o benefício não era aposentadoria.
As informações fazer parte de entrevista concedida a TV Mirante, afiliada da TV Globo no Maranhão. As falas do presente ocorrerem após uma cerimônia de entrega de títulos de propriedade rural em Alcântara.
Auxílio emergencial e disputas internas
A possível retomada do auxílio emergencial não é fruto do caso, pelo contrário. Anteriormente Bolsonaro já tinha criticado e negado a extensão do benefício, agora decidiu voltar atrás.
A renovação do benefício foi motivo de queda de braço, principalmente por conta da segunda onda da Covid-19 no Brasil. Arthur Lira (PP), presidente da Câmara, e Rodrigo Pacheco (DEM), presidente do Senado, tem articulado para o retorno do benefício.
Neste cenário, o aumento de casos da Covid-19, devem atrasar ainda mais a recuperação da economia e também do mercado de trabalho. Outro importante destaque é o levantamento do consórcio de veículos de imprensa, houve aumento na média móvel de mortes pela Covid -19 em vários estados neste quinta.
Ainda não há nada definido quando o retorno, parcelas e valor do auxílio emergencial. O que se sabe até agora, é que a questão fiscal é uma preocupação de parlamentares e também do mercado.
“O auxílio emergencial custa caro para o Brasil, é um endividamento enorme para o Brasil. […] Agora, não basta apenas conceder apenas mais um período de auxílio emergencial, o comércio tem que voltar a funcionar. Tem que acabar com essa história de “fecha tudo”, devemos cuidar dos idosos que tem mais comorbidades, o resto tem que trabalhar”, afirmou Bolsonaro.