Auxílio emergencial: Bolsonaro afirma que a prorrogação pode ser mantida

O novo Bolsa Família é a aposta do presidente da república, Jair Bolsonaro, para a sua reeleição no próximo ano.

Devido a dificuldade encontrada para encaixar o novo programa social, Auxílio Brasil, no Orçamento de 2022, o Governo Federal não descarta a possibilidade de uma nova prorrogação para o Auxílio Emergencial.

O novo Bolsa Família é a aposta do presidente da república, Jair Bolsonaro, para a sua reeleição no próximo ano. Além disso, o chefe do estado pretende desvincular a política social do governo do ex-presidente Lula.

A intenção é ampliar o programa acrescentando mais beneficiários e aumentando o valor do salário distribuído mensalmente as famílias atendidas. Todavia, caso uma nova fonte de renda não seja encontrada até novembro para custear a medida, o governo poderá prorrogar o coronavoucher até abril de 2022.

A possibilidade da nova prorrogação foi confirmada pelo presidente Jair Bolsonaro na última terça-feira (28). Segundo o chefe do Executivo, o Brasil é um país rico e pode atender “os mais necessitados por mais tempo”.

Em 2020, o auxílio emergencial foi pago inicialmente em cinco parcelas no valor de R$ 600. Com a permanência da pandemia, o benefício foi estendido por mais quatro meses, porém com parcelas reduzidas, equivalentes a R$ 300.

Atualmente, o programa está beneficiando um número menor de pessoas comparando ao total atendido no ano passado. Além disso, as parcelas estão reduzidas, variando de R$ 150 a R$ 375 conforme a composição familiar.

A princípio, os beneficiários iriam receber apenas quatro parcelas, no entanto, devido ao plano de vacinação contra a Covid-19, três novas parcelas foram adicionadas a folha de pagamento. Contudo, o presidente afirmou, durante um evento na Bahia, que os mais pobres ainda estão sofrendo com a crise gerada pela pandemia.

Em razão disso, é preciso que o governo tome as devidas providências para que a população atualmente atendida pelas políticas públicas não fique desamparada com o possível fim do auxílio emergencial.

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