O Auxílio Emergencial está sendo liberado para a população brasileira de baixa renda desde 2020. O programa já beneficiou mais de 60 milhões de cidadãos e atualmente atende cerca de 30 milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Como o benefício vem sendo disponibilizado desde o início da pandemia, os cidadãos contemplados temem o impacto que o encerramento do programa pode gerar. Diante disso, o ministro da economia, Paulo Guedes, não descarta a possibilidade uma nova prorrogação do coronavoucher.
Todavia, para que ideia seja viável, é necessário realizar uma avaliação deste segundo semestre de 2021, uma vez que, caso indique resultados financeiros positivos, o benefício poderá ser novamente liberado.
Atualmente, o auxílio emergencial está concedendo a sua quinta parcela, sendo a primeira da prorrogação prevista para ser encerrada definitivamente no mês de outubro.
No entanto, o presidente da república, Jair Bolsonaro, não parece concordar com a possibilidade da renovação do auxílio. Isso porque, o Governo Federal pretende começar a pagar o Auxílio Brasil, programa que irá substituir o atual Bolsa Família, a partir de novembro.
O novo programa social deve ampliar o número de beneficiários e o valor médio dos pagamentos. Para aumentar o número de pessoas atendidas, o governo pretende elevar a renda de extrema pobreza, passando de R$ 89 para R$ 100. Já para ampliar a média de pagamento, serão criados novos benefícios. Confira a seguir:
- Benefício Primeira Infância: destinado às famílias com crianças entre 0 e 36 meses incompletos;
- Benefício Composição Familiar: pago às famílias com jovens de até 21 anos;
- Benefício de Superação da Extrema Pobreza: direcionado as famílias como complemento financeiro, caso a renda familiar per capita não tenha superado a linha de pobreza extrema após receber os abonos anteriores;
- Bolsa de Iniciação Científica Junior: concedido por 12 meses a estudantes beneficiários do Auxílio Brasil com bom desempenho em competições acadêmicas e científicas;
- Auxílio Criança Cidadã: benefício pago aos chefes de família que consigam emprego e não encontrem vagas em creches para deixar os filhos de 0 a 48 meses;
- Auxílio Inclusão Produtiva Rural: disponibilizado por até 36 meses aos agricultores familiares inscritos no Cadastro Único;
- Auxílio Inclusão Produtiva Urbana: pago a beneficiários do Auxílio Brasil que comprovem vínculo empregatício formal;
- Benefício Compensatório de Transição: destinado as atuais famílias beneficiárias do Bolsa Família que perderem parte do valor recebido devido a migração para o novo programa social;
- Auxílio Esporte Escolar: direcionado a estudantes entre 12 e 17 anos que sejam membros de famílias beneficiárias e que se destacarem nos Jogos Escolares Brasileiros.