Em outubro deste ano o Auxílio Emergencial chegou ao seu fim com o depósito da sétima e última parcela. Contudo, parte dos beneficiários ainda não tinham a possibilidade de sacar a quantia em dinheiro.
Portanto, até o momento estes apenas usavam os valores para pagamentos online. Isto é, através do aplicativo Caixa Tem que gera, de forma automática, um cartão de débito digital. Com ele, então, os participantes do programa conseguem pagar contas e boletos. Além disso, também na plataforma era possível realizar compras por meio do QR Code (um tipo de código de barras) das lojas.
Apenas no início deste ano a liberação para saque em dinheiro e transferências começaram a ocorrer de acordo com o mês de nascimento do beneficiários. Começando por aqueles que nasceram em janeiro no dia 1º de novembro, hoje, dia 19, o calendário de saques termina com os nascidos em dezembro.
Essa medida é importante para aqueles que não possuem o costume de pagar suas contas de forma digital.
Como sacar o Auxílio Emergencial?
Para ter acesso aos valores do benefício em mãos, o participante do programa poderá se dirigir a uma agência da Caixa ou, ainda, a uma Casa Lotérica. Contudo, em ambos os casos é necessário gerar um código no aplicativo Caixa Tem.
Gerando o código de saque do app Caixa Tem
- Primeiramente, é necessário acessar sua conta no aplicativo Caixa Tem.
- Em seguida, deve-se escolher a opção “Saque sem cartão”.
- Assim, o app irá abrir uma nova página, em que o usuário deve clicar em “Gerar código para saque”.
- Por fim, é necessário digitar sua senha para visualizar o código.
A partir de então, o código terá um prazo de apenas 60 minutos. Isso significa, então, que depois deste prazo, o código irá expirar e será necessário gerar um novo. Por esse motivo, é importante estar perto do local de saque. Além disso, não é recomendável compartilhar o código com ninguém que não seja o atendente da Casa Lotérica.
Com o código em mãos, é o momento de realizar o saque. Se o beneficiário for retirar seu dinheiro em uma Loteria, basta dar seus dados ao atendente, que lhe entregará o valor. Contudo, se optar pelo caixa eletrônico, seguem as instruções a seguir.
Sacando o valor no caixa eletrônico
- De frente ao aparelho, o usuário deve clicar na opção “Entra” do teclado. Aqui, não será preciso utilizar um cartão.
- Assim, basta escolher a opção “Saque Auxílio Emergencial”.
- O caixa eletrônico, então, pedirá o número do CPF do participante, que deverá digitá-lo e selecionar “Confirmar”.
- Agora é o momento de digitar o código de seis dígitos que o aplicativo Caixa Tem gerou e clicar em “Confirmar”.
- Por fim, o beneficiário deverá escolher a quantidade que deseja sacar. A depender da composição familiar, o valor total da parcela poderá ser R$ 150, R$ 250 ou R$ 375. Caso queira sacar toda a parcela, então, basta digitar um destes valores. Em seguida, deverá clicar em “Entra”.
- A parcela será ejetada pelo caixa eletrônico.
Auxílio Emergencial chega ao fim
Com a liberação de saques para os aniversariantes de dezembro, o programa chega ao seu fim. Desde julho de 2021, quando o Governo Federal anunciou mais três parcelas, já previa-se que o programa terminaria em outubro.
Além disso, com o avanço da vacinação no Brasil, os números de casos e mortes da doença também vêm diminuindo. Nesse sentido, de acordo com o entendimento do Ministério da Economia, este seria motivo suficiente para justificar que o programa não é mais necessário. Levando em consideração que o benefício surgiu justamente para auxiliar as famílias vulneráveis neste contexto de crise econômica e sanitária, ele já teria alcançado seu propósito.
Contudo, os efeitos da pandemia da Covid-19 continuarão por algum tempo mesmo depois que os casos da doença se estabilizarem. Por esse motivo, o Governo Federal ainda possui alguns membros da ala política que não descartam uma nova prorrogação do programa. Portanto, caso não seja possível aprovar um orçamento maior para o Auxílio Brasil, o novo Bolsa Família, este grupo defende por continuar o Auxílio Emergencial.
Como ficarão os beneficiários?
O Auxílio Emergencial atendeu cerca de 68 milhões de pessoas em 2020, o que representa por volta de 32% da população brasileira. Ademais, é importante lembrar que, para além de outros requisitos, estes precisaram comprovar critérios de renda. Portanto, apenas aquelas famílias que recebiam até meio salário mínimo por pessoa tiveram acesso ao Auxílio Emergencial.
Isso significa, então, que grande parte dos brasileiros se encontra em estado de vulnerabilidade e, agora, com o fim do programa não terá um suporte governamental.
Nesse sentido, também é necessário lembrar que os participantes do Bolsa Família também puderam receber o Auxílio Emergencial. Contudo, apenas era possível manter aquele benefício de maior valor, ou seja, aqueles com um valor de Bolsa Família maior não receberam o Auxílio Emergencial. Além disso, o beneficiário teve suspensão de seu benefício original para receber o programa emergencial do governo.
Dessa forma, agora que o Auxílio Emergencial terminou estes continuarão a receber o Bolsa Família, que agora se chama Auxílio Brasil.
Já os que se inscreveram por meio do Cadastro Único ou pelo aplicativo Caixa Tem não terão acesso automático a outros programas assistenciais.
Estados e municípios possuem benefícios
Com a pandemia da Covid-19, muitos estados e municípios criaram seus programas próprios. Assim, foi possível chegar aos cidadãos que o Auxílio Emergencial não conseguiu. Ademais, alguns programa se iniciaram como algo temporário, enquanto durasse a pandemia e, agora, se tornaram permanentes.
No entanto, muitos destes benefícios locais não aceitavam pessoas que recebiam o programa federal. Desse modo, agora que ele terminou, estes poderão buscar seus estados ou municípios e solicitar o auxílio. É necessário, então, conferir os critérios de participação, que geralmente focam na renda do cidadão.
Outros também se destinam à compra de itens específicos como de alimentação, limpeza ou o gás de cozinha, produto que recebeu uma alta nos últimos tempos. Em conjunto, também é possível encontrar programas para certas áreas da economia, como estabelecimentos de entretenimento, cultura e esporte, por exemplo.
Assim, o beneficiário poderá buscar por aqueles auxílios específicos que poderão o atender.