Auxílio: Caixa não fará pausa entre pagamentos dos ciclos 4 e 5

Auxílio emergencial 2021: Caixa não fará pausa entre pagamentos dos ciclos 4 e 5

De acordo com o calendário oficial do programa, não vai existir um espaço entre os pagamentos do Auxílio Emergencial

A Caixa Econômica Federal está realizando nesta semana as liberações dos saques da quarta parcela do Auxílio Emergencial. E também nesta mesma semana o banco vai começar a liberação dos pagamentos do quinto ciclo para mais alguns milhões de trabalhadores em todo o país.

Ao contrário do que aconteceu nos intervalos anteriores, os repasses não irão passar por uma pausa. Na verdade, eles irão até se chocar. A quarta-feira (18), por exemplo, marca a liberação dos saques da quarta parcela para aqueles informais que nasceram em dezembro. Neste mesmo dia, a Caixa vai liberar o dinheiro da quinta parcela para os primeiros grupos de usuários do Bolsa Família.

Tudo isso indica que o Governo Federal está com pressa para concluir esses pagamentos o quanto antes. Vale lembrar que o plano do poder executivo é fazer esses repasses do Auxílio Emergencial até o próximo mês de outubro. Logo depois, eles querem iniciar logo as liberações do novo Bolsa Família, que deverá passar a se chamar Auxílio Brasil.

Vale lembrar que o ritmo de pagamento do benefício emergencial é indiferente para o Governo. É que de acordo com as informações oficiais, esse dinheiro está em caixa. Segundo o Ministério da Cidadania, o Planalto tem os pouco mais de R$ 20 bilhões livres para a realização dos repasses do programa.

O Governo também decidiu diminuir o espaçamento entre os pagamentos do projeto em questão. Este, aliás, era um pedido antigo dos usuários. É que em alguns grupos o espaço entre as duas liberações estavam levando até 50 dias. Durante a prorrogação, esse tempo vai diminuir para um média de 30 dias, ou seja, um mês.

Auxílio em abril

O cenário atual é um pouco semelhante ao que se viu por aqui em abril. É que na ocasião, o Governo Federal também conseguiu aprovar a liberação de R$ 44 bilhões para os pagamentos dessas parcelas para algo em torno de 39 milhões de pessoas.

Só que diferente de agora, o Planalto optou por fazer um repasse mais escalonado. Não se sabe ao certo de quem seria essa responsabilidade. Sabe-se no entanto que o órgão que atua como agente pagador é justamente a Caixa Econômica Federal.

Até por isso, várias pessoas estavam usando as redes sociais para criticar esse espaçamento entre os repasses. Esses cidadãos alegavam que já era difícil se manter com esses pagamentos durante um mês. Quando o período subia para 50 dias, a situação ficava ainda pior.

Olho no Bolsa Família

O Governo Federal resolveu esse impasse sobre os repasses e espaçamentos do Auxílio Emergencial. Com isso, todos os olhos se voltam agora para a questão dos pagamentos do programa que vai substituir o Bolsa Família a partir de novembro.

O texto deste novo projeto, que deverá se chamar Auxílio Brasil, está no Congresso Nacional. No entanto, o Governo ainda não bateu o martelo sobre uma série de temas. Ainda não se sabe, por exemplo, qual vai ser o valor médio dos repasses.

Hoje, de acordo com o Ministério da Cidadania, cerca de 14,7 milhões de brasileiros recebem uma média de R$ 189 por mês na atual versão do Bolsa Família. A ideia do Governo é subir esse patamar para R$ 300 para cerca de 17 milhões de pessoas. Eles, no entanto, ainda não bateram o martelo para esse número.

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