O Auxílio Emergencial foi criado pelo governo federal, em 2020, com o valor de R$600, com o objetivo de amenizar os impactos econômicos causados pela pandemia da Covid-19. Na época de sua vigência, o benefício atendeu cerca de 60 milhões de brasileiros em todo o país.
Embora o benefício tenha sido pago com valor de R$600, as mães solteiras, chefes de família, recebiam o dobro, ou seja, R$ 1.200.
No entanto, em 2021, o benefício chegou ao fim. Com isso, muitas pessoas ficaram desamparadas financeiramente. A fim de proporcionar uma estabilidade a esse grupo, um novo projeto foi elaborado.
O Auxílio de R$ 1.200 vai voltar a ser pago?
Com o objetivo de ajudar as mães desamparadas do Auxílio Emergencial, o deputado Assis Carvalho (PT-PI) criou um novo novo Projeto de Lei (PL) que visa a criação de um auxílio fixo de R$1.200 a esse grupo. O texto ainda segue no aguardo de uma resposta do relator na Comissão de Seguridade Social e Família.
Uma das grandes dúvidas diz respeito se o Auxílio de R$1.200 pode voltar a ser pago. A verdade é que o projeto de lei (PL) dificilmente será concedido ainda neste ano de 2022, sobretudo por conta da proibição de criação de benefícios sociais em anos de eleição.
Ademais, para ser aprovado e chegar aos brasileiros, o Auxílio de R$1.200 ainda precisa ser aprovado pelas comissões de Seguridade Social e Família, de Finanças e Tributação e Constituição, de Justiça e de Cidadania.
Após liberação das comissões citadas acima, o PL passará por apreciação na Câmara dos Deputados e depois no Senado. Caso seja aprovado nas duas Casas, o benefício poderá sofrer sanção do Presidente da República em exercício.
Regras para solicitar o auxílio permanente
Uma outra grande dúvida dos cidadãos diz respeito a quem está apto a solicitar o Auxílio fixo de R$1.200. Sabe-se, até então, que os principais requisitos de recebimento do benefício são os seguintes:
- Em primeiro lugar, ter ao menos 18 anos de idade;
- Não estar trabalhando de carteira assinada;
- Não estar em posse de nenhum benefício previdenciário ou assistencial;
- Renda familiar de R$ 606,00 por pessoa ou total de até 3 salários mínimos, equivalente a R$ 3.636;
- Não estar recebendo o seguro-desemprego ou algum programa federal de transferência de renda;
- Possuir a inscrição atualizado no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
- Por fim, é preciso ser: MEI (Microempreendedor Individual); contribuinte individual do Regime Geral da Previdência Social e que colabore na forma do caput ou do inciso I do § 2° do art 21 da Lei n° 8.212 de 24 de julho de 1991; ou trabalhadora informal.
Vale destacar que caso o PL que visa a criação do auxílio permanente seja aprovado, é possível que algumas regras sejam alteradas.
Cadastro para receber o Auxílio fixo de R$1.200
Uma das dúvidas mais frequentes entre os beneficiários diz respeito ao cadastro para recebimento do Auxílio Fixo no valor de R$1.200. É importante destacar que até o momento há previsões de como funcionará as inscrições do benefício.
Contudo, a expectativa é que ocorra por meio do Cadastro Único (CadÚnico), a mesma plataforma de inscrição do Auxílio Brasil e demais benefícios sociais.
Como ocorrerão os pagamentos do Auxílio de R$ 1.200?
De acordo com o projeto que institui um Auxílio de R$ 1.200, o pagamento ocorrerá todos os meses às mães chefes de família.
Por fim, os pagamentos devem ser realizados pela Caixa Econômica Federal, considerando o padrão de repasses dos outros programas sociais. Diante disso, é possível que o valor de R$ 1.200 pode ser pago para os cidadãos.