Desde 2020, está em trâmite na Câmara dos Deputados um Projeto de Lei (PL) que prevê a criação de um Auxílio Permanente para as mães solteiras chefes de família monoparental. Conforme o texto, o valor é de R$ 1.200 mensais. A proposta foi criada pelo ex-deputado Assis Carvalho.
Segundo as regras, para ter acesso ao benefício é necessário:
Até o momento, apenas a Comissão de Direitos da Mulher da Câmara aprovou o projeto. Porém, ainda é preciso passar por outras Comissões responsáveis até ser encaminhado ao Senado Federal.
Dessa forma, recebendo o parecer favorável por parte dos senados e sem nenhuma alteração, a proposta seguirá para a sanção do presidente da república, que tem o poder de aprovar ou vetar o auxílio.
Ao que tudo indica, o benefício não será aprovado ou liberado neste ano. Acontece que, por ser um ano eleitoral, de acordo com a lei, é proibida a criação de projetos durante esse período, não havendo possibilidade de implementação de benefícios ao longo de 2022.
A expectativa dos beneficiários do Auxílio Brasil tem aumentado cada vez mais a respeito do aumento do valor do benefício. O Senado Federal aprovou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que eleva o valor do auxílio, de R$ 400 para R$ 600, sendo liberado mensalmente.
No entanto, a proposta ainda precisa ser aprovada pela Câmara de Deputados. A previsão é que o texto tenha votação na Casa na próxima terça-feira (12), no período da tarde.
Tendo em vista que o Auxílio Brasil tem validade até dezembro deste ano, as famílias beneficiadas receberiam cinco parcelas com o valor aumentado, de R$600.
De acordo as informações do governo, a expectativa é que o Auxílio Brasil no valor de R$600 seja liberado em agosto. Entretanto, membros do Planalto pretendem acelerar o processo da votação do projeto na Câmara dos Deputados para que o benefício seja liberado ainda neste mês.
Por ser ano eleitoral, o valor extra para cobrir o benefício só será concedido através de uma declaração de estado de emergência no país.
Além do aumento no valor do Auxílio Brasil, a proposta também inclui cerca de 1,6 milhão de novos beneficiários.