Economia

Auxílio Brasil terá revisões cadastrais e usuários podem ser bloqueados

Beneficiários do Auxílio Brasil terão seus dados cadastrais verificados todos os anos pelo Ministério da Cidadania. A ação servirá para ter controle sobre a manutenção do benefício, evitando que seja concedido a quem já não atende os requisitos de aprovação.

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Além disso, a iniciativa impulsionará que os brasileiros mantenham as suas inscrições no CadÚnico atualizadas, embora já tenha uma indicação de que a ação deve ser realizada a cada dois anos.

Diante disso, caso tenha alguma inconsistência nas informações, seja por irregularidade ou por falta de atualização, o beneficiário poderá ter o seu abono suspenso.

Quais os requisitos para as revisões cadastrais?

  • Averiguação cadastral: verificação periódica das informações registradas no Cadastro Único (CadÚnico), que observará se o beneficiário ainda atende às condições de elegibilidade para recebimento dos benefícios;
  • Revisão cadastral: verificação periódica dos dados socioeconômicas das famílias beneficiárias conforme os registros no CadÚnico, para avaliar a continuidade do recebimento dos benefícios;
  • Revisão de elegibilidade: verificação das informações utilizadas para manutenção do pagamento do benefício.

Após tais verificações, caso sejam encontradas famílias com cadastros desatualizados, a equipe da Cidadania convocará cada uma para a regulamentação das informações.

Como saber se preciso passar por uma nova avaliação?

Para saber se é preciso passar por uma nova avaliação, é necessário conferir se o nome consta na lista de revisão cadastral do Ministério da Cidadania. Saiba onde consultar:

  • Mensagem anexada aos comprovantes de pagamento dos benefícios;
  • Centros de Referência em Assistência Social (CRAS).

Por fim, caso a revisão cadastral não seja realizada dentro do prazo determinado, a família terá o benefício bloqueado ou até mesmo cancelado.

Pagamentos do Auxílio Brasil para novos inscritos

O Auxílio Brasil encerrou o seu primeiro pagamento na última terça-feira (30). Cerca de 14,6 milhões de famílias foram atendidas, todas beneficiárias do antigo Bolsa Família, que foram transferidas automaticamente para o novo programa de transferência de renda.

O Governo Federal anunciou que mais 2,4 milhões de pessoas serão contempladas, a fim de totalizar cerca de 17 milhões. Essa ação, se efetivada, irá zerar a fila de espera para entrar na folha de pagamento. Todavia, as novas concessões foram adiadas por alguns meses.

Isso porque, para viabilizar o benefício para um número maior de pessoas, a equipe precisa garantir espaço no Orçamento Oficial da União de 2022. Esse triunfo pode vir por meio da aprovação da PEC dos Precatórios, em análise atualmente no Senado Federal.