O Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil foi muito esperado pelos beneficiários do programa. No entanto, a nova modalidade de crédito pode ser suspensa a qualquer momento.
Nesta semana, o representante do Ministério Público, Lucas Furtado, apresentou no Tribunal de Contas da União (TCU) um pedido de suspensão da nova modalidade de crédito destinada aos beneficiários do Auxílio Brasil. Isso porque, de acordo com o representante, a concessão do crédito pode ser altamente prejudicial às famílias pelo risco de inadimplemento.
Além disso, Furtado afirma que a concessão da linha de crédito está sendo usada para realização de campanha eleitoral, o que desvirtua o objetivo real do benefício. Agora, o pedido segue em análise pelo TCU, que dará continuidade ao processo.
Quem contratou o empréstimo terá que devolver os valores?
Não. Caso a decisão seja favorável ao pedido do representante do MP, os beneficiários do Auxílio Brasil que aderiram a modalidade de crédito não precisarão devolver aos bancos os valores que receberam. Ainda, é válido salientar que a concessão do empréstimo estava garantida e assegurada pela lei, com segue até o momento.
Além disso, todas as regras estabelecidas para concessão do crédito foram cumpridas pela Caixa Econômica Federal e demais instituições financeiras.
Bancos que disponibilizam o empréstimo consignado do Auxílio Brasil
Inicialmente, o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, informou que cerca de 60 instituições financeiras haviam manifestado interesse em realizar a operações do crédito consignado. No entanto, até o momento, apenas quatro bancos confirmaram que estão operando o empréstimo. Confira quais são:
- Caixa Econômica Federal;
- Pintos S/A Créditos;
- Banco Pan;
- QI Sociedade de Crédito Direto S/A.
Como funciona o empréstimo do Auxílio Brasil?
O consignado do Auxílio Brasil é uma espécie de empréstimo que o cidadão pode solicitar junto a uma instituição financeira. Com o dinheiro em mãos, ele passa a ter que quitar a dívida na forma de descontos mensais nas parcelas do benefício.
Em resumo, o usuário passa a ter que receber menos no Auxílio Brasil até que consiga quitar a dívida por completo. O prazo máximo para a quitação é de 24 meses, com taxa de juros máxima de 3,5% ao mês, e margem consignável de 40%.