O ministro da Economia, Paulo Guedes, passou a defender o reajuste dos salários de policiais e de profissionais do âmbito da Justiça. Porém, além disso o chefe de equipe informou que, caso a inflação no país continue subindo, o Auxílio Brasil, definido com parcelas de R$ 400, poderá conceder mensalidades elevadas para R$ 600 ou até mesmo para R$ 800.
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Segundo as pesquisas eleitorais de preferência, há uma alta rejeição do atual presidente da república, Jair Bolsonaro, quanto a sua reeleição no ano que vem. Diante disso, aliados do governo estão contribuindo para que o chefe do Executivo seja mais bem visto, solicitando que o Auxílio Brasil amplie seu benefício de R$ 400 para R$ 600.
“A alternativa encontrada pelo Centrão, naturalmente, cai como uma bomba no colo de Paulo Guedes. O ministro ameaçou deixar o governo em meados de outubro, quando, durante sua viagem a Washington, ministros convenceram Bolsonaro a elevar o valor do Auxílio Brasil para R$ 400”, disse o colunista Lauro Jardim do jornal O Globo.
Auxílio Brasil de R$ 600 ou R$ 800
Embora os motivos sejam distintos, a declaração do ministro da Economia se encaixa na intenção dos aliados do Governo Federal, que solicitam o aumento do Auxílio Brasil, inclusive, caso a inflação continue crescendo.
Diante disso, é possível que estejam trabalhando para melhorar o percentual de reeleição de Jair Bolsonaro em 2022. Todavia, é preciso lembrar que Guedes já havia declarado uma possível ampliação nos valores do novo programa de transferência de renda.
Contudo, cabe salientar que a partir deste mês de dezembro os beneficiários do Auxílio Brasil estão recebendo as mensalidades com o valor médio de R$ 400, conquistada até o momento devido uma Medida Provisória.
Auxílio Brasil
O novo programa foi iniciado no dia 17 de novembro com pagamentos inferiores ao atual. Na ocasião, os segurados receberam a média do benefício concedido no Bolsa Família reajustado a 20%, o que resultou em uma mensalidade de aproximadamente R$ 220.
Até o momento, o Governo Federal ainda não está contemplando as 17 milhões de famílias prometidas. Isso porque, estava aguardando a aprovação da PEC dos Precatórios. Com isso, apenas as 14,6 milhões de famílias que eram beneficiárias do Bolsa Família estão recebendo o novo benefício.
No próximo ano, ou seja, a partir do mês que vem, a expectativa é incluir as demais famílias de direito, com o valor médio ainda de R$ 400, uma vez que para ampliar o benefício seria necessária a tramitação de outra proposta no Congresso Nacional, bem como sua aprovação de recursos.