Recentemente, o atual ministro da Cidadania, João Roma, fez um pronunciamento em rede nacional sobre o Auxílio Brasil. O programa, que substituiu o Bolsa Família possui o objetivo de dar um apoio para os brasileiros que mais precisam.
Na ocasião, então, o ministro comentou sobre as conquistas da gestão no gerenciamento e apoio por meio de programas sociais do Governo Federal.
Além disso, durante seu pronunciamento, o líder da pasta da Cidadania pontuou que durante este governo os investimentos ao setor social foram triplicados. Em conjunto, a área também contou com conceitos novos com a adoção do programa Auxílio Brasil.
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Veja, abaixo, tudo que o ministro João Roma falou recentemente sobre o Auxílio Brasil.
Auxílio Brasil se iniciou em outubro de 2021
Depois de 18 anos de Bolsa Família, a atual gestão transformou o programa no Auxílio Brasil.
Desse modo, mantendo o básico do benefício, o governo alterou:
- As modalidades de benefícios. Atualmente, portanto, são 3 cotas de base e 6 complementos.
- O valor mínimo para R$ 400. No entanto esta medida é temporária, valendo apenas até o fim deste ano.
- A análise dos critérios de participação. Agora, esta conferência acontecerá todos os meses, retirando aqueles que deixarem de cumprir com as regras.
- O valor da linha de pobreza e extrema pobreza. Logo, as novas rendas são de R$ 105,01 a R$ 200 por pessoa para classificar a faixa de pobreza e de até R$ 105 para a extrema pobreza.
Assim, a população mais vulnerável do Brasil conseguirá manter seus benefícios.
Quais foram as mudanças do Auxílio Brasil?
O novo benefício surgiu para substituir o Bolsa Família. Assim, atualmente contempla cerca de 17,5 milhões de famílias brasileiras com o pagamento mínimo de R$ 400. Este valor, portanto, permanecerá até o fim deste ano.
“O Auxílio Brasil é o maior programa permanente de transferência de renda da história do País. Cumprimos a meta de zerar a fila, incluindo todos os que estavam aguardando. É uma conquista do povo brasileiro que contou com o apoio do Congresso Nacional. Um recurso importante, que faz toda a diferença no orçamento das famílias”, comentou João Roma sobre o Auxílio Brasil.
Entre as novidades do novo programa social do Governo Federal, o ministro comentou sobre o incentivo à emancipação dos beneficiários e pela busca de uma vaga de emprego no mercado de trabalho.
“Agora, quem consegue vaga de carteira assinada não perde mais o benefício mensal. O beneficiário passa a ter R$ 200 a mais, todos os meses, nos primeiros dois anos de trabalho”, explicou.
Auxílio Brasil é apontado como eleitoreiro por críticos
Apesar dos elogios do governo, o novo programa recebeu algumas críticas.
Nesse sentido, alguns especialistas classificam que o aumento do valor do benefício e também do número total de beneficiários com uma manobra política da atual gestão.
Desse modo, seria possível melhorar a imagem do atual presidente Jair Bolsonaro, que se encontra em baixa em razão de posturas sobre a pandemia de Covid-19.
As opiniões contrárias a consensos científicos acabou por impactar na sua tentativa de reeleição. Portanto, medidas mais populares como o Auxílio Brasil poderiam fazer diferença neste quesito.
Roma destaca outros programas do Governo Federal
Indo adiante, o líder do Ministério da Cidadania também comentou sobre a decisão do governo na criação do programa Auxílio Gás.
Este, por sua vez, possibilitou que 5 milhões de famílias brasileiras tivessem acesso ao valor de 50% do valor médio do botijão de gás de cozinha de 13 kg no mês de janeiro de 2022.
Ademais, Roma fez questão de lembrar sobre a inclusão de mais de 12 milhões de famílias no Programa Tarifa Social de Energia Elétrica do Governo Federal. Assim, a entrada automática destes beneficiários possibilitou que o acesso ao benefício se tornasse mais simples.
“É a garantia de uma tarifa de energia elétrica até 65% mais barata para cerca de 24 milhões de famílias. Todos os que estiverem no Cadastro Único e que preencham os requisitos, terão direito de forma automática ao desconto. Confira sua conta e perceba a diferença”, pontuou o ministro.
Ministro também ressalta a questão alimentar
Outra área que o Ministério da Cidadania citou foi a política de segurança alimentar e nutricional. Nesse sentido, recentemente, o Brasil se encontra com cerca de 19 milhões de pessoas passando fome.
Uma pesquisa do PoderData, entre os dias 6 a 8 de dezembro de 2021 apontou que cerca de 27% dos brasileiros dizem ter passado fome ou comido menos durante a pandemia.
Desse modo, o índice representa a soma do percentual de quem:
- Diz ter deixado de fazer refeições, com 6%.
- E dos que passaram a comer menos do que o de costume, 21%.
Portanto, para João Roma, os programas Alimenta Brasil e Brasil Fraterno serão importantes.
“O Alimenta Brasil vai integrar de verdade a produção do agricultor familiar ao consumo local de alimentos pelos mais necessitados. Também criamos o Brasil Fraterno-Comida no Prato, que facilita a logística e as doações para entidades sociais e bancos de alimentos, fazendo, de fato, com que aquilo que está sobrando de um lado chegue à mesa de quem necessita”, explicou.
Lula crítica Auxílio Brasil
Por fim, outro agente político que falou sobre o Auxílio Brasil foi Lula, ex-presidente e atual adversário de Bolsonaro nas eleições de 2022.
Assim, sem dar mais detalhes, o ex-presidente deu a entender que um retorno do Bolsa Família seria possível, caso seja eleito.
Desse modo, o candidato também indicou que tem a intenção de aumentar o valor do benefício para R$ 600. Isto é, valor superior à quantia média de R$ 189 que o programa concedia antes da substituição pelo Auxílio Brasil.
Ademais, Lula desferiu críticas ao Auxílio Brasil, dizendo que o programa foi elaborado com foco eleitoral.
“O presidente, como qualquer político medíocre e pequeno, acha que pode enganar a população tentando inventar um programa para dizer que é seu em ano eleitoral.”, declarou.
Ademais, Lula seguiu falando sobre o programa.
“A nossa proposta era fazer o Bolsa Família, aproveitando a desgraça que a pandemia causou nesse país, para aumentar o Bolsa Família para R$ 600 para que a gente tivesse uma política perene e definitiva aís. Vamos ver o que vai acontecer. Eu não posso dizer o que eu vou fazer, eu tenho primeiro que trabalhar, decidir a minha candidatura, e aí sim a gente vai dizer o que fazer.”