Auxílio Brasil: Bolsonaro teme que programa não avance no Congresso

De acordo com informações da imprensa, o Presidente Bolsonaro estaria pessimista em relação ao futuro do Auxílio Brasil

Neste momento, o Congresso Nacional avalia três textos que possuem, em tese, relação com o Auxílio Brasil. Estamos falando da PEC dos precatórios e da MP do projeto, que estão em tramitação na Câmara dos Deputados, e da proposta de Reforma do Imposto de Renda, que está no Senado Federal.

O tempo para a aprovação dessas pautas está passando e o Presidente Jair Bolsonaro estaria preocupado com isso. Pelo menos é isso o que apontam as informações da imprensa nesta segunda-feira (11). A jornalista da emissora CNN Brasil, Daniela Lima, trouxe essa notícia e isso acabou repercutindo nas redes sociais.

De acordo com ela, o Presidente estaria avaliando prorrogar o Auxílio Emergencial justamente por causa disso. É que ele estaria acreditando que a situação no Congresso não está fácil, e portanto há sim uma chance de o Governo Federal não conseguir a liberação do aumento do valor do Bolsa Família em um futuro próximo. É, portanto, o que se sabe.

“Guedes está sob pressão política inédita. Trago em instantes os detalhes das conversas em Brasília nos últimos dias. Mais: o presidente Bolsonaro avalia SIM, e com detalhes, prorrogar o auxílio emergencial porque vê dificuldade na aprovação do novo bolsa família”, postou a jornalista em seu perfil do Twitter.

Como dito, prorrogar o Auxílio Emergencial está sendo visto como uma saída um pouco mais simples para este problema. Há quem diga que o programa poderia seguir fazendo pagamentos pelo menos até o final do próximo ano. Mas o fato mesmo é que nem todo mundo dentro do Governo Federal concorda com essa ideia.

Paulo Guedes

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, parece encabeçar a lista de pessoas que são contrárias a uma prorrogação do Auxílio Emergencial neste momento. É que ele teme que isso gere um problema para as contas públicas.

Acontece que o país não está mais sob a batuta do período de calamidade pública, como se viu no passado. Agora, o Brasil precisa voltar a respeitar o teto de gastos públicos. Guedes teme que uma nova prorrogação do Auxílio possa quebrar esse pacto.

O Ministro, no entanto, não está sozinho nessa opinião. Em entrevistas recentes, membros do Banco Central (BC) disseram que não haveria necessidade de prorrogar o Auxílio Emergencial por mais alguns meses neste momento.

Auxílio Brasil

Aliás, a ideia central do Governo Federal é começar a pagar o Auxílio Brasil a partir do próximo mês de novembro. Para quem não sabe, esse é o programa que deverá substituir o atual Bolsa Família também do Palácio do Planalto.

Hoje, de acordo com o Ministério da Cidadania, o Bolsa Família atende cerca de 14 milhões de brasileiros. Os valores médios dos pagamentos estão na casa dos R$ 189. Pelo menos é isso o que se tem de informação mais recente.

O Presidente Jair Bolsonaro, aliás, pretende subir o patamar de repasses para a casa dos R$ 300. O número de usuários também aumentaria para cerca de 17 milhões de pessoas. Agora só falta combinar isso com o Congresso Nacional.

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