A Revolta do Guarda-Chuva: um resumo
A Revolta do Guarda-Chuva foi uma importante revolta que ocorreu em Hong Kong em dois momentos distintos: em 2014 e em 2019.
Dessa maneira, não é de se surpreender que o assunto seja abordado com frequência por questões de Atualidades das principais provas do país, com um destaque para o ENEM e para os vestibulares.
A Revolta do Guarda-Chuva: Introdução
A Revolta do Guarda-Chuva foi um movimento que ocorreu pela primeira vez no ano de 2014 em Hong Kong. Cinco anos depois, em junho de 2019, a população voltou as ruas para continuar a reivindicar mais direitos.
Estudiosos afirmam que a Revolta do Guarda-Chuva poderia equivaler ao movimento brasileiro das Diretas Já, especialmente quando comparamos os números de participantes.
A Revolta do Guarda-Chuva: Causas
A Revolta do Guarda-Chuva se iniciou no ano de 2014, quando manifestantes tomaram as ruas de Hong Kong com o objetivo de reivindicar eleições mais democráticas e transparentes. Ainda, os revoltosos reivindicam também o fim do controle do governo de Pequim sobre os candidatos que disputavam o poder local.
Quando a polícia dispersou completamente os manifestantes após mais de 70 dias de protestos em 2014, todos acreditavam que seria o fim das revoltas: porém isso não aconteceu.
Em 2019, a Revolta do Guarda-Chuva conheceu a sua segunda fase, motivada principalmente Carrie Lam, escolhida em 2017 para governar o local, apresentou um projeto de lei que ficou conhecido como Lei da Extradição. Essa legislação previa a autorização para que a justiça local deportasse cidadãos condenados em países com os quais Hong Kong não tem acordo de extradição, especialmente a China. Porém, a população passou a temer essa lei a partir do momento em que diversos habitantes da região foram deportados para a China e nunca mais voltaram.
Posteriormente, os manifestantes passaram a reivindicar também a demissão da Chefe do Executivo de Hong Kong, que defendia os interesses chineses.
A Revolta do Guarda-Chuva: Símbolo
Os movimentos passaram a ser classificados como Revolta do Guarda-Chuva quando, em 2014, com o objetivo de se proteger das bombas de gás lacrimogêneo jogadas pela policia, os manifestantes passaram a usar guarda-chuvas, e o objeto se tornou um símbolo de resistência.
A Revolta do Guarda-Chuva: Desfecho
A principal reivindicação dos manifestantes de 2019 foi atendida, uma vez que a Lei da Extradição não foi aprovada.
Ainda, outra consequência da Revolta foi a ampla adesão de eleitores às eleições distritais de Hong Kong: se anteriormente somente cerca de 50%, participava, depois da Revolta do Guarda-Chuva a cifra chegou a 71,2%. Além disso, os candidatos pró-governo chinês foram amplamente derrotados, uma vez que a população optou por eleger candidatos da oposição democrática.