O Governo Federal está a ponto de lançar uma inovadora modalidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), denominada FGTS Futuro para financiamento, uma medida que promete revolucionar o acesso à moradia no país.
Portanto, o tão almejado sonho da casa própria está prestes a se tornar uma realidade tangível para inúmeras famílias brasileiras.
O FGTS Futuro tem como objetivo principal ampliar a capacidade dos trabalhadores de arcarem com as parcelas do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
Assim sendo, esta modalidade, cuja regulamentação está prevista para ser aprovada já no próximo mês, possibilita o uso do saldo futuro do Fundo em financiamentos destinados à Faixa 1 do programa habitacional.
Instituída durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e já aprovada pelo Conselho Curador do FGTS, a modalidade ainda não entrou em vigor.
Com ela, as famílias teriam a oportunidade de utilizar até 8% de seu salário – valor depositado mensalmente no Fundo por força de lei – para complementar as parcelas do MCMV.
De acordo com as normas do programa, os beneficiários estão limitados a comprometer no máximo 30% de sua renda com a parcela da casa.
O projeto se propõe, portanto, facilitar o acesso à tão sonhada casa própria, transformando o FGTS em uma ferramenta ainda mais poderosa para os trabalhadores.
Enfim, continue a leitura para saber tudo sobre esse projeto.
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Nova modalidade do Fundo de Garantia para financiamento de casa
Como mencionamos anteriormente, previsto para ser lançado em março, o FGTS Futuro para financiamento surge como uma medida governamental destinada a apoiar os beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida a realizar o tão almejado sonho da casa própria.
Assim, a iniciativa oferecerá aos trabalhadores com carteira assinada a oportunidade de utilizar os depósitos futuros do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de forma estratégica.
Em termos práticos, isso implica que os valores a serem depositados futuramente pelo empregador podem ser direcionados para quitar ou amortizar as parcelas do financiamento imobiliário.
Com isso, quando a empresa efetuar o depósito na conta do FGTS, o montante será automaticamente redirecionado para o pagamento das prestações da moradia.
Atualmente, os trabalhadores têm a opção de utilizar até 80% dos recursos do Fundo de Garantia para a compra de imóveis.
Dentro desse contexto, os valores acumulados na conta do FGTS podem ser utilizados tanto para reduzir o valor das prestações que serão pagas ao longo de um ano quanto para abater no montante total do contrato habitacional.
Em resumo, a flexibilidade oferecida pelo FGTS Futuro amplia as possibilidades de acesso à moradia digna e contribui para a realização dos planos de milhares de famílias brasileiras.
Quais são os critérios para utilizar o FGTS Futuro?
Para aqueles que desejam utilizar o FGTS Futuro como uma opção de financiamento, é importante atender a certos requisitos essenciais:
- Estar empregado com carteira assinada: o acesso ao FGTS Futuro é reservado para trabalhadores formais. Ou seja, aqueles que possuem registro em regime CLT;
- Ser beneficiário do Programa Minha Casa, Minha Vida: esta iniciativa governamental é direcionada para famílias de baixa renda. Portanto, para utilizar essa modalidade, é necessário ser parte desse programa habitacional;
- Renda mensal de até R$ 2.640,00: é outro requisito fundamental para se qualificar para o FGTS Futuro. Os candidatos devem demonstrar uma renda mensal dentro deste limite para serem considerados elegíveis.
Todavia, é importante observar que o governo tem planos de ampliar a elegibilidade do FGTS Futuro.
A ideia então é expandir para incluir um público com renda mensal de até R$ 8 mil, o que permitirá que mais pessoas se beneficiem desse recurso.
Além disso, com a introdução dessa modalidade, os trabalhadores terão a oportunidade de adquirir imóveis de maior valor, mantendo prestações mais acessíveis.
Isso se deve ao fato de que os valores depositados na conta do FGTS serão automaticamente direcionados para abater as parcelas do financiamento imobiliário. Logo, se reduzirá a carga financeira mensal do comprador.
É importante ressaltar que este projeto está sujeito à aprovação pelo Conselho Curador do FGTS. Somente após essa etapa, a Caixa Econômica Federal estará autorizada a liberar os recursos do Fundo de Garantia do trabalhador para uso no financiamento imobiliário.