Mensalmente, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) atualiza os brasileiros sobre os preços das cestas básicas em todo o país, e o mês de outubro não foi exceção.
Os resultados desta pesquisa, que abrange 17 capitais do Brasil, trouxeram surpresas a todos aqueles que frequentam os corredores dos supermercados regularmente.
Assim, na terça-feira, 7 de novembro, o Dieese lançou os números da pesquisa do último mês, revelando uma tendência consistente de queda nos preços das cestas básicas.
Outubro registrou uma redução nos valores em 12 das 17 capitais brasileiras que são monitoradas mensalmente. Quando comparamos esses números com o início do ano, ou seja, de janeiro a outubro, a queda já se manifestou em 16 capitais.
Esse levantamento é possível graças à coleta de preços dos principais itens consumidos pelas famílias, em estabelecimentos que incluem supermercados, mercearias, padarias, açougues e quitandas.
Vale destacar que a composição da cesta básica varia entre as capitais do Norte e do Nordeste, o que pode explicar algumas das diferenças observadas nos preços.
Enfim, a queda nos preços das cestas básicas é uma notícia positiva para os consumidores, refletindo potenciais alívios no orçamento familiar.
Para saber mais sobre esse assunto importante, te convidamos para nos acompanhar no texto que preparamos abaixo.
E então, vamos lá?
Diminuição notável nos preços das cestas básicas em três capitais brasileiras
Em uma recente análise de preços, o Dieese revelou que, ao comparar os valores das cestas básicas no mês de setembro com os preços atuais, as quedas mais notáveis ocorreram em três importantes capitais brasileiras.
Essas reduções foram particularmente significativas e impactantes para o orçamento das famílias, mostrando uma tendência positiva para o custo de vida.
Sendo assim, as cidades que se destacam com suas reduções nos preços dos alimentos são:
- Natal, no Rio Grande do Norte, com uma notável queda de -2,82%;
- Recife, em Pernambuco, onde os preços caíram expressivamente em -2,30%;
- Brasília, no Distrito Federal, registrou uma redução de -2,18% nos valores das cestas básicas.
De fato, esses números demonstram uma melhora significativa no poder de compra dos consumidores em relação aos alimentos essenciais em suas respectivas regiões.
Além disso, ao analisar o panorama ao longo dos primeiros dez meses do ano, de janeiro a outubro, os dados revelam uma tendência encorajadora de queda nos preços da cesta básica.
O índice varia de 0,38% de redução em Natal a uma notável diminuição de 11,12% em Brasília. Enquanto isso, em São Paulo, a variação foi de -6,72%. Dessa forma, isso reflete uma situação mais positiva em comparação com os números anteriores.
As razões por trás dessas quedas nas cestas básicas de preços podem variar, incluindo fatores sazonais, condições climáticas favoráveis para a produção agrícola, bem como, políticas governamentais.
De qualquer forma, esses números indicam uma tendência encorajadora para as famílias brasileiras, oferecendo um respiro bem-vindo em seus orçamentos diários.
Você pode se interessar em ler também:
Registros de altas em algumas capitais
Infelizmente, a queda nos preços das cestas básicas não foi registrada em todas as capitais. Então, de acordo com a mesma pesquisa, houve também aumento nos preços das cestas básicas em alguns locais do Brasil durante o mês de outubro em comparação com setembro.
Cinco cidades se destacaram nesse cenário, registrando significativos aumentos nos preços:
- Fortaleza (Ceará) teve um aumento de 1,32%;
- Campo Grande (Mato Grosso do Sul) viu um aumento de 1,08%;
- Goiânia (Goiás) registrou um aumento de 0,81%;
- São Paulo (São Paulo) teve um aumento de 0,46%.
Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) acompanhou a tendência com um aumento de 0,17%.
De acordo com a pesquisa, a cesta básica mais cara foi encontrada em Porto Alegre, com um valor de R$ 739,21, enquanto a mais acessível foi em Aracaju, custando R$ 521,96.
Além disso, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) também realizou cálculos e determinou que, em outubro, o salário mínimo necessário para que um trabalhador e sua família pudessem arcar com despesas básicas deveria ser de R$ 6.210,11.
Sem dúvidas, existe uma discrepância muito grande em relação ao ideal com o que é estabelecido como salário mínimo.
Enfim, esse cálculo, somado a variação dos preços das cestas básicas no Brasil, evidencia problemas basilares da economia do país e geram preocupações, principalmente para trabalhadores moradores das regiões onde foram registrados as altas no preço desses itens básicos.