Dividimos a série “As 5 forças de Porter no empreendedorismo” em três partes. Nesta terceira segunda parte falaremos sobre ameaça de produtos substitutos e como essas forças ajudam o empreendedor.
Ameaça de produtos substitutos
Quando você decide empreender, desconsidera que pode surgir um novo produto no mercado que se assemelha ao seu. Pensar nesse aspecto molda as estratégias futuras.
Analisando essa força de Porter, pode elaborar estratégias para fortalecer a imagem da sua marca (falamos sobre isso).
Analise as possibilidades de obter contratos exclusivos, pois é uma estratégia para dificultar entrada de concorrentes.
Mesmo se o seu produto for inovador, ele não será uma novidade sempre. Essa força de Porter diz sobre a sua análise sobre bens e serviços semelhantes aos seus entrarem no mercado. Imagina se Porter soubesse que viveríamos na era da internet, a necessidade e a velocidade dessa análise seriam redobradas.
Mas você empreende numa época em que essas análises podem ser feitas de forma online, e essa ferramenta é eficaz para a sua estratégia, na verdade, as duas ferramentas, a Forças de Porter e a internet.
Se souber adaptá-las ao seu negócio, já terá um excelente plano estratégico.
Falamos sobre as forças de Porter:
Dificuldade de entrada de novos concorrentes
Poder de barganha dos consumidores e fornecedores
Ameaça de produtos substitutos
Mas como as forças de Porter ajudam o empreendedor?
Todas as forças de Porter são pontos de análises estratégicas para que possa agir mediante a concorrência.
Através dessas análises poderá identificar:
- Pontos fracos do seu negócio, principalmente do seu produto;
- Potencial competitivo da sua empresa, tanto o que já possui como que pode gerar;
- Necessidade de possuir mais de um produto diferencial no mercado;
Se realmente é viável investir em um único segmento ou produto. De repente, após essas análises, poderá dividir seu investimento em duas vertentes de produtos, considerando as forças de Porter e as estratégias que elas te dão.
O empreendedor que visa sucesso precisa usar mais que o conhecimento empírico, precisa entender que pensar estratégico não é somente para grandes empresários, é o que vai fazer com que seja um deles.