Arte Egípcia: produções artísticas do Egito Antigo

A Arte Egípcia: um resumo

A arte egípcia surgiu por volta do ano 3000 a.C. e foi produzida, obviamente, pela civilização dos egípcios.

O tópico é abordado por questões de artes e história da arte nas mais variadas provas, como, por exemplo, aquelas dos vestibulares e a do ENEM.

Assim, é fundamental que você domine as principais características desse tipo de arte para garantir um alto desempenho nas suas provas.

A Arte Egípcia: Introdução

A arte egípcia, como mencionado, surgiu por volta do ano 3000 a.C., no chamado Antigo Reino. 

As manifestações artísticas produzidas pela civilização egípcia estavam relacionadas, principalmente, à temas religiosos. Ainda, as produções do período, com um destaque para as pinturas, eram normalmente acompanhadas por escritos: os hieróglifos. 

A Arte Egípcia: Religião

A arte, para os egípcios, possuía uma primordial função religiosa. Esse aspecto pode ser observado, principalmente, através da análise da comum temática mortuária: a crença na vida após a morte fazia com que os egípcios elaborassem estátuas, vasos e pinturas que deveriam decorar as tumbas das principais autoridades da época.

Para a população do Egito Antigo, o alto nível de decoração de uma tumba indicava o status que esse indivíduo havia possuído em vida. Ainda, a rica decoração das tumbas e sarcófagos tinha como função ajudar a alma a sobreviver no reino dos mortos: os desenhos orientariam essa alma no outro mundo, tanto a conduzindo em direção à uma vida eterna quanto mostrando o caminho da reencarnação.

A Arte Egípcia: Pintura

O faraó e os sacerdotes eram os responsáveis por encomendar pinturas para a decoração das tumbas, de edifícios públicos e das paredes das pirâmides aos artistas. É válido destacar que as pirâmides seriam, um dia, utilizadas como túmulo do próprio faraó.

Mas o que era retratado?

Os principais temas remetem a vida após a morte, ao cotidiano do faraó e à história do grande reino. 

Os artistas seguiam padrões estilísticos pré-estabelecidos e não tinham espaço para usar a própria criatividade. Ainda, é válido destacar que a pintura egípcia era anônima, uma vez que seus criadores não assinavam as suas obras e não possuíam um estilo original. 

Uma das principais características da pintura egípcia é a ausência de uma relação de proporção natural. Isso significa que os personagens não eram retratados de acordo com proporções realísticas. O faraó, por exemplo, era sempre retratado como a maior figura da decoração, uma vez que ele seria superior aos demais e próximo dos deuses.

Além disso, podemos destacar como características desse tipo de produção artística a falta de tridimensionalidade e de sombra, a composição em baixo relevo, o uso de cores sólidas e, sobretudo, a retratação das figuras segundo a “lei da frontalidade”. Esse termo se refere ao costume dos artistas de representar o tronco dos personagens de determinada obra sempre de frente. Ao mesmo tempo, a cabeça, as pernas e os pés deveriam ser retratados de perfil. 

A Arte Egípcia: Arquitetura

A arquitetura dos egípcios era utilizada principalmente para a construção de grandes obras públicas, sempre a mando do faraó. As edificações são caracterizadas pelo aspecto misterioso, pela solidez, pela durabilidade e pela relação com a religião. 

Entre as principais construções arquitetônicas do período, podemos destacar as pirâmides de Gizé, localizadas no deserto de Gizé. São elas: Queóps, Quéfren e Miquerinos

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