Antecedentes da Primeira Guerra Mundial: um resumo
A Primeira Guerra Mundial recebe esse nome devido ao fato de ter sido o primeiro conflito em escala global de toda a história.
O embate é extremamente abordado por questões de história geral das principais provas do país, com um destaque para aquelas dos vestibulares e da prova do ENEM.
Confira, a seguir, um resumo com os principais antecedentes que provocaram a eclosão da Primeira Guerra Mundial.
Revanchismo Francês
O termo “revanchismo francês” é utilizado em referência ao sentimento de humilhação sentido pelos franceses após a segunda metade do século XIX. Nessa época, a França foi derrotada de maneira humilhante pelos alemães. Ainda, a Alemanha proclamaria o II Reich (Império) justamente no Palácio de Versalhes, para consolidar a vitória decisiva.
A partir desse momento, os franceses criaram um forte sentimento de revanche contra os alemães, o qual funcionaria como um dos motivos da entrada da França na Primeira Guerra Mundial.
Irredentismo italiano
A Itália entraria na Primeira Guerra Mundial no ano de 1915, um ano após o início do conflito, motivada pelo denominado “irredentismo”.
Após a sua unificação, que ocorreu no ano de 1861, alguns dos territórios italianos ficariam sob o controle do Império Áustro-Húngaro, como aqueles de Trento e Trieste.
Assim, os italianos ingressaram no conflito com o objetivo de lutar com os austro-húngaros e retomar os seus territórios.
Além disso, a Inglaterra e a França haviam prometido territórios na África para os italianos, caso os mesmos ingressassem no embate.
Paz Armada
Nos anos que antecederam a Primeira Guerra Mundial, existia um forte receio na Europa de um conflito eclodir (o que de fato aconteceria no ano de 1914).
Assim, é nesse contexto que surge a denominada “paz armada”, política que consistia em uma espécie de “preparo” para o embate que estava por vir. Os países europeus se dividiram em dois grandes blocos: a Tríplice Entente, formada por Rússia, França e Inglaterra e a Tríplice Aliança, formada por Alemanha, Império Austro-húngaro e Itália (os italianos trocariam de lado).
Ainda dentro da “paz armada”, os países europeus passariam a investir fortemente em armamentos, com um destaque para as suas respectivas indústrias bélicas, uma vez que sabiam que um conflito se iniciaria em pouco tempo.