Nesta terça-feira (9), o Nubank anunciou que a cantora Anitta deixou de fazer parte do conselho de administração do banco digital. Isso ocorreu após 14 meses fazendo parte do colegiado. Atualmente integram o colegiado:
Segundo o comunicado do Nubank, a cantora passará a ser a embaixadora global da marca, como parte do marketing da empresa. Esta é uma medida que ambos têm crescentes ambições globais. Quem irá substituir a cantora no conselho será o ex-diretor de tecnologia da Uber, Thuan Pham. Este também é vice-presidente da empresa de software e tecnologia VMWare.
Quando a empresa anunciou a entrada da cantora no conselho em 2021, o Nubank disse que ela ajudaria a melhorar os serviços e produtos do banco. Para isso, Anitta participaria de reuniões trimestrais com a diretoria para auxiliar nas decisões estratégicas sobre o futuro do negócio.
De acordo com o Nubank, ao longo do último ano, Anitta desempenhou um papel fundamental com sua experiência empresarial e seu conhecimento de marketing para os consumidores. A fintech diz que a empresária contribuiu com a definição da estratégia de ESG, auxiliando no lançamento do Instituto Nu e outros temas relevantes.
Em um comunicado divulgado pelo banco, Anitta destacou que ainda é acionista da empresa, e que acredita muito nela. “Receber o convite de ser a embaixadora global do Nu me deixou extremamente feliz e orgulhosa. Assumo essa nova responsabilidade trabalhando no desenvolvimento da educação financeira de milhões de pessoas”, disse.
Ainda no mês passado, o Nubank também divulgou que deve disponibilizar cerca de dez mil vagas para cursos profissionalizantes. Estes serão totalmente gratuitos e voltados para a área da tecnologia. Este projeto é basicamente uma iniciativa de impacto social, que tem como parceiros o Instituto Nu e a plataforma de ensino online Descomplica.
As aulas do curso terão temas como desenvolvimento web e de FrontEnd. Os cursos também contam com uma gama de estudos de preparação para o mercado de trabalho, que por sua vez, aborda diversos assuntos como diversidade, soft skills e gestão de projetos.
As vagas dos cursos serão direcionadas especialmente para pessoas acima de 18 anos, que vivem em estado de vulnerabilidade social. O programa prevê também que 50% das vagas serão voltadas para pessoas pretas, sendo que destas, 30% será direcionada para as mulheres. De acordo com a empresa, este é um mecanismo para aumentar essa parcela que atua na área da tecnologia.
Dados da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais de 2018, apenas cerca de 10% das mulheres pretas trabalham em empresas de tecnologia no país, vindo daí a ideia do projeto.