Quase uma década depois de ser apresentada como uma visão futurista, a entrega por drones está prestes a se tornar uma realidade no Reino Unido, por meio da Amazon.
Amazon revoluciona ao realizar entrega por DRONES
A gigante da tecnologia Amazon está lançando o “Prime Air”, um serviço de entrega revolucionário que promete entregas rápidas em menos de 60 minutos. Confira os detalhes desse sistema de entrega inovador e as implicações para o futuro.
A visão do fundador da Amazon
Jeff Bezos, o fundador da Amazon, já apresentava a ideia de usar drones para entregas há quase dez anos. Agora, essa visão ousada está finalmente saindo do papel e chegando ao Reino Unido. A Amazon tem testado seu serviço de entrega futurista em duas localidades nos EUA ao longo do último ano e agora planeja expandi-lo internacionalmente sob o nome de “Prime Air”.
Entregas rápidas em menos de 60 minutos
O grande atrativo do “Prime Air” é a promessa de entregas ultra-rápidas. A Amazon afirma que os clientes poderão solicitar itens com peso de até 5 libras (aproximadamente 2,26 kg) e recebê-los em menos de 60 minutos, graças aos drones.
Em suma, isso significa que produtos leves, como baterias, escovas de dentes, preservativos, cosméticos e suprimentos de escritório, podem ser entregues com facilidade por essa nova tecnologia.
O funcionamento do “Prime Air”
Para tornar isso possível, a Amazon utiliza o modelo de drone MK30, que transporta os pacotes dos clientes em seu interior enquanto viaja do depósito até o destino. Desse modo, ao chegar ao local designado, o drone libera os pacotes de uma certa altura. O dispositivo é alimentado por uma hélice que o impulsiona até seu destino e recebe comandos precisos para efetuar a entrega de maneira segura.
Limitações e produtos proibidos
No entanto, é importante destacar que o “Prime Air” não é capaz de entregar itens frágeis e equipamentos pesados e caros, como laptops e dispositivos eletrônicos. Esses produtos ainda exigirão métodos de entrega tradicionais.
Expansão internacional e desafios
A Amazon planeja levar seu serviço de entrega por drone não apenas ao Reino Unido, mas também a uma terceira localidade nos EUA e à Itália. A empresa, no entanto, enfrentou desafios significativos em sua jornada para tornar a entrega por drones uma realidade. Jeff Bezos, em 2013, afirmou que esperava a implementação em apenas quatro ou cinco anos, mas a realidade se mostrou mais complexa.
Implementação gradual e avaliações de desempenho
Relatórios recentes revelam que a Amazon realizou apenas algumas centenas de entregas por meio do “Prime Air” desde seu lançamento nos EUA. Esse ritmo lento faz parte de um plano para garantir que o serviço seja confiável antes de uma expansão internacional.
David Carbon, Vice-Presidente do Prime Air da Amazon, enfatizou a importância da construção de um serviço seguro e confiável, juntamente com uma colaboração estreita com reguladores e comunidades.
Otimismo para 2030
A ministra da Aviação, Baronesa Vere, aplaudiu a iniciativa da Amazon, que considera um exemplo de sucesso na colaboração entre governo e indústria.
Dessa forma, ela destacou que a implementação de drones comerciais no Reino Unido até 2030 não apenas impulsionará a economia, mas também contribuirá para a preservação do meio ambiente, graças à tecnologia de emissão zero.
Garantindo a segurança e o sucesso
Frederic Laugere, Chefe dos Serviços de Assessoria de Inovação na Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido, enfatizou a importância de explorar opções para a incorporação segura e bem-sucedida de drones nos espaços aéreos do Reino Unido.
Desse modo, projetos como o “Prime Air” desempenharão um papel vital na promoção do conhecimento e da experiência necessários para permitir o uso seguro e eficaz de drones no espaço aéreo do país, indo além do alcance visual dos pilotos diariamente e garantindo a equidade no uso do espaço aéreo.