Pela quinta semana consecutiva, o preço da gasolina apresentou uma alta, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Com essa nova ampliação, o valor do litro voltou a ficar acima dos R$ 5 pela primeira vez desde o começo de setembro.
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Preço da gasolina nesta semana
Segundo os dados divulgados pela ANP, o valor médio do combustível passou de R$ 4,98 para R$ 5,02, do dia 7 a 12 de novembro. Devido a variação entre os preços, a quantia mais alta cobrada foi registrada na cidade de São Paulo, com um valor de R$ 7,54 o litro. Da mesma forma, o derivado do petróleo continua subindo.
Ademais, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), há uma defasagem do combustível em comparação ao Preço de Paridade de Importação (PPI). Os dados indicam uma taxa de 2%, o que equivale a R$ 0,17 por litro. Isto é, os preços da Petrobrás ainda estão mais baratos que no mercado exterior.
Vale ressaltar que no mês de junho, os preços da gasolina atingiram seus maiores valores desde 2004. Com intuito de conter essa alta, o Governo Federal decidiu limitar a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) entre 17% e 18%, além de cortar impostos federais temporariamente, como o PIS e Confins.
Preço dos demais combustíveis
No que se refere ao preço médio do litro do etanol, também subiu, passando de R$ 3,70 para R$ 3,79. De acordo com o registro, a alta foi de 2,43%. Esta é a sexta alta consecutiva do preço do combustível após um período de cinco meses de redução. O valor mais alto visto até agora foi de R$ 6,10.
Já o diesel, teve sua segunda alta consecutiva, com o preço médio do litro passando de R$ 6,58 para R$ 6,59. A elevação é de 0,15%. Contudo, o valor mais alto encontrado nesta semana foi de R$ 8,52.
Vale-Gás nacional
O Auxílio Gás foi criado pelo Governo Federal mediante a Lei nº 14.237, de 19 de novembro de 2021 e regulamentado pelo Decreto nº 10.881, de 2 de dezembro de 2021. O programa social se tornou popular entre os brasileiros, inclusive, após a sua ampliação no último mês.
O benefício foi criado com o intuito de minimizar os efeitos da alta no preço do produto. Com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o auxílio teve seu benefício elevado de 50% para 100% do valor médio nacional do botijão de 13kg.
A previsão é que em 2023, o valor volte a ser metade do preço do gás de cozinha. Para aplicar o benefício sobre o preço médio do produto, é utilizado o levantamento mensal realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustível (ANP).