O Brasil tem experimentado vantagens decorrentes da influência benéfica da Oscilação Antártica (AAO), que resulta em uma diminuição das precipitações no centro-sul do país. No entanto, é importante estar ciente de que as condições climáticas podem mudar rapidamente nas próximas semanas, resultando em um frio intenso.
Essa mudança de padrão climático pode ter implicações significativas para o país, especialmente na região centro-sul. A frente fria resultante dessa tendência negativa prevista da AAO trará consigo a entrada de ar polar na região, podendo inclusive haver a ocorrência de neve.
Mas, vale dizer que, além da região centro-sul, existe ainda a possibilidade de que o ar polar avance em direção ao oeste da região Norte do país. Com isso, além da queda nas temperaturas, espera-se um aumento significativo do volume de chuvas.
De qualquer forma, diante dessas perspectivas, é fundamental que as pessoas estejam cientes das variações climáticas iminentes e tomem as devidas precauções.
Por isso mesmo organizamos esse texto! Aqui você vai poder esclarecer tudo sobre as previsões relacionadas para as próximas semanas.
Continue a leitura com a gente.
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Qual a data de previsão para a entrada da massa de ar polar e, consequentemente, do frio intenso?
Para quem vive nas regiões mencionadas, já é a hora de começar a preparar os casacos! Isso porque, de acordo com as últimas previsões da meteorologia, já no próximo sábado (10) a forte frente fria chega ao país, preparando o terreno para uma grande queda de temperatura que ocorrerá no domingo, dia 11 de junho.
À medida que o outono se despede, somos recepcionados por uma despedida de frio intenso, com a chegada dessas baixas temperaturas.
Os modelos de previsão meteorológica indicam que teremos não apenas um, mas dois picos de frio durante o período de 10 a 20 de junho, tornando esses dias ainda mais desafiadores.
Devido a esses períodos de maior intensidade, há a possibilidade de ocorrência de chuva congelada e/ou neve na Serra Catarinense, onde são previstas temperaturas negativas que podem chegar a -3 °C.
Essas condições climáticas podem levar à formação de uma paisagem branca e gelada nas áreas mais elevadas da região.
Além disso, após a dissipação da chuva, a chegada de uma massa de ar seco aumenta o potencial para a ocorrência de geadas em toda a região Sul.
De fato, há indícios de que este evento possa se tornar o mais intenso até o momento. Afinal, devido à influência do fenômeno El Niño, os episódios de frio se tornam menos frequentes e de menor magnitude.
Possibilidade de ocorrência de chuvas fortes e abundantes
Para que você entenda melhor como funciona os fenômenos meteorológicos relacionados a essa mudança que ocorrerá em breve, antes de tudo é preciso saber que, para que uma massa de ar polar avance, é necessário a presença prévia de uma frente fria.
Isso significa que, a interação entre esses dois fenômenos meteorológicos é crucial para impulsionar a movimentação da massa de ar frio.
Em particular, a MJO (Madden-Julian Oscillation), um fenômeno atmosférico de escala global, desempenha um papel significativo ao prolongar a presença da frente fria entre as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste por vários dias.
Além disso, outro fator que contribui para o desenvolvimento das nuvens de chuva é o aquecimento das águas do Atlântico Sul.
Quando as águas estão mais aquecidas do que o normal, elas fornecem um combustível adicional para alimentar o processo de condensação e formação das nuvens de chuva..
Por isso, vale ressaltar que, durante o período de 12 a 19 de junho, as previsões do modelo ECMWF indicam anomalias de precipitação que destacam uma condição particular, ou seja, um aumento na quantidade de chuvas em relação ao esperado para essa época do ano.
Essas anomalias positivas concentram-se principalmente nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Assim, espera-se a ocorrência de chuvas persistentes e volumes elevados, que como sabemos, aumentam certos riscos.
Por exemplo, um aumento significativo nos níveis de água em rios, córregos e áreas de drenagem. Dessa forma, aumenta-se o risco de inundações e alagamentos em áreas urbanas, além de deslizamentos de terra em encostas íngremes.
Portanto, é importante estar preparado para lidar com essas condições meteorológicas adversas. Bem como, tomar medidas de precaução adequadas para minimizar danos e garantir a segurança.