Alerta de temporais para estas regiões. Veja lista completa

Alerta de temporais para estas regiões. Veja lista completa

Esta quarta-feira (10) deve registrar temporais e chuvas fortes em todas as regiões. Veja áreas mais atingidas

Para boa parte dos brasileiros, esta quarta-feira (10) deveria ser um dia para aproveitar a praia, e as férias como um todo. Mas em uma faixa importante do território do Brasil, hoje não vai dar praia. Ao menos é o que aponta um novo alerta feito pelo Climatempo.

“Uma grande massa de ar quente úmido predomina sobre o Brasil. O calor e a umidade do ar elevada são os ingredientes básicos para a formação de nuvens carregadas que podem provocar temporais. Estas nuvens se formam em quase todos os estados do país e a chuva ocorre principalmente à tarde e à noite”, diz a agência.

Alerta

Abaixo, você pode conferir o detalhamento de alerta e a lista de regiões e estados que poderão ser afetados nas próximas horas.

Atenção para chuva moderada a forte

  • Porto Alegre;
  • Florianópolis;
  • Curitiba;
  • São Paulo;
  • Belo Horizonte;
  • Vitória;
  • Brasília;
  • Goiânia;
  • Cuiabá;
  • Porto Velho;
  • Rio Branco;
  • Manaus;
  • Belém;
  • Macapá;
  • Teresina;
  • Maceió;
  • Aracaju.

Aviso especial: perigo de temporais e chuva volumosa

  • sudoeste do Rio Grande do Sul

Alerta para temporais

  • centro, sul e litoral sul do Rio Grande do Sul;
  • centro-oeste de Minas Gerais (inclui Grande BH);
  • Triângulo Mineiro;
  • centro, norte e leste Mato Grosso;
  • Goiás (exceto o nordeste do estado);
  • sudoeste/oeste do Tocantins;
  • sul do Pará;
  • centro, leste e oeste do Amazonas;
  • sul de Rondônia.

chuva moderada a forte

  • centro, norte e nordeste do Rio Grande do Sul (inclui Porto Alegre);
  • em Santa Catarina no Paraná (exceto oeste/noroeste do estado);
  • São Paulo (exceto o litoral e extremo oeste do estado);
  • interior do Rio de Janeiro;
  • sul do Espírito Santo;
  • Sul de Minas Gerais;
  • Zona da Mata Mineira;
  • Vale do Rio Doce;
  • nordeste de Goiás;
  • Distrito Federal;
  • sul e oeste de Mato Grosso;
  • nordeste de Mato Grosso do Sul;
  • sertão da Bahia;
  • sertão do Ceará;
  • sertão de Pernambuco;
  • sertão da Paraíba;
  • Sergipe;
  • Alagoas;
  • centro e leste do Piauí;
  • Tocantins (exceto no oeste/sudoeste do estado);
  • centro-oeste e centro-leste do Pará;
  • norte do Amazonas;
  • centro-oeste de Roraima;
  • Acre;
  • Amapá;
  • centro, norte e oeste de Rondônia.
Alerta de temporais para estas regiões. Veja lista completa
São Paulo pode ter chuva forte e recorde calor nesta quarta. Imagem: José Alexandre/ Climatempo

El Niño

Nos últimos meses, milhões de brasileiros acompanham em choque os problemas ocasionados pelo ciclone que passou pelo Rio Grande do Sul. Especialistas afirmam que o fenômeno natural foi uma das consequências do El Niño. Agora, as pessoas querem saber quais são os próximos passos deste movimento. Novos ciclones estão chegando?

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) falou sobre o assunto recentemente. De acordo com uma projeção divulgada, a intensidade do El Niño tende variar de moderada a forte no verão. Ao menos esta é a projeção da maioria dos modelos climáticos analisados.

De todo modo, é importante lembrar que os modelos analisados também apresentam divergências. Assim, ainda não é possível cravar o que realmente vai acontecer. “A discordância está na intensidade do El Niño nos próximos meses. Diante disso, a incerteza nos modelos torna crucial o monitoramento contínuo do fenômeno e os possíveis impactos em diferentes regiões do Brasil”, afirma o agrometeorologista Cleverson Freitas.

Ainda tomando como base as informações do Inmet, o El Niño tende a provocar diferentes reações climáticas nas diferentes regiões do país.

“Nas regiões Norte e Nordeste, a tendência é de seca mais severa e aumento dos focos de incêndio. Já nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, ocorre o aumento das temperaturas médias e irregularidade nas chuvas. Por fim, no Sul do Brasil, as chuvas ficam acima da média, especialmente durante a primavera e o verão, o que pode levar a enchentes e deslizamentos de terra”, diz o Inmet.

Há, portanto, um temor de que desastres naturais, como o registrado no Rio Grande do Sul em 2023 se repitam com mais intensidade em breve. A tendência é que a região Sul esteja na rota dos eventos mais perigosos.

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