Você já ouviu falar no conceito de agilidade emocional? Ainda não? Pois saiba que ele tem sido disseminado devido à sua importância para os mais diversos contextos de vida.
Afinal, sabemos que somos seres sociais e emocionais. Por isso, devemos entender melhor as nossas emoções para termos mais bem-estar e qualidade de vida em diversos contextos.
Sendo assim, essa agilidade chega como uma habilidade muito interessante. Saiba mais acompanhando este conteúdo até o fim.
O que é agilidade emocional?
A agilidade emocional pode ser entendida como a capacidade que um indivíduo tem de viver uma situação, sentir emoções provenientes dela e, rapidamente, entender o que essas emoções têm a dizer, reagindo a elas de uma forma mais equilibrada.
Por exemplo, em uma situação na qual a pessoa se sente muito envergonhada, ela rapidamente entende por que se sentiu daquela forma e pode agir de uma maneira menos emocional, focando mais na razão da situação.
Assim, é possível entender melhor os gatilhos emocionais por trás das mais diversas situações, viabilizando muito mais bem-estar e qualidade de vida. Afinal, a pessoa não chega a ser “extremamente dominada” pela emoção.
Mas sim, sabe escutá-la, sabe o tempo que precisa para digeri-la e tudo isso sem ter que lidar com comportamentos impulsivos.
Qual a importância da agilidade emocional?
A agilidade emocional pode ser interessante e importante em diversos contextos. Com ela, conseguimos escutar melhor as reações emocionais do nosso cérebro, aprendendo a lidar com elas e impedindo que o que sentimos sejam responsáveis por nossas ações.
Basicamente, essa agilidade está relacionada com a nossa capacidade de entender as circunstâncias por trás da sensações vividas. Sabemos analisar por que estamos tristes, felizes, com raiva ou frustrados com algo. E percebemos que esses motivos podem ser solucionados de uma forma mais racional e menos emocional.
Veja um exemplo:
Imagine que você está no seu trabalho e, de repente, um colega faz um comentário dizendo que você está “preguiçoso” hoje. Ao invés de rebater, de forma rude e impulsiva, a agilidade emocional aparece com você processando essa mensagem.
O que você sentiu? Raiva. Por que sentiu? Porque sabe que não se trata de preguiça, mas sim cansaço, porque você teve uma noite de sono mal dormida. Mas por que o seu colega disse isso? Porque ele não vive na sua pele e não faz ideia do motivo pelo qual você está cansado.
Ao entender que ele não está falando uma verdade e que, na realidade, ele se baseou apenas no que viu, você já se sente menos irritado e percebe que esses julgamentos são normais. Assim, pode pensar em uma resposta racional e mais equilibrada, sem uma carga de “raiva”.
Logo, pode dizer que ele está equivocado, embora você entenda que a sua imagem possa transparecer isso. Mas que, na realidade, você tem os seus motivos, e procurará lidar melhor com eles.
Pronto! A agilidade emocional agiu e você nem discutiu com o colega. E ainda, o fez pensar sobre o comentário negativo, fazendo-o refletir sobre o erro de julgar sem saber o que aconteceu.
Muito melhor do que agir com raiva e “xingar” ou apontar uma falha do outro para tentar se vingar, concorda? 😉
Pense sobre isso e invista no seu autoconhecimento para ter mais agilidade emocional – sem passar por cima dos seus lutos e limites, claro.