A teoria da deriva continental: aquilo que você precisa saber
O termo “deriva continental” é usado para definir uma teoria sobre a formação dos continentes do planeta Terra.
O assunto é cobrado com muita frequência por questões de geografia, principalmente dentro dos vestibulares e da prova do ENEM.
Assim, para te ajudar na sua preparação, o artigo de hoje trouxe um resumo completo sobre a teoria da deriva continental. Vamos conferir!
A teoria da deriva continental: introdução
A teoria da deriva continental, também denominada de teoria do deslocamento continental, foi criada pelo geólogo alemão Alfred Wegener, na primeira década do século XX. O principal objetivo de Wegener era elaborar uma tese sobre o processo de formação dos continentes do planeta Terra, que, segundo o estudioso, formavam uma única massa antigamente.
A teoria da deriva continental: características
A teoria elaborada por Wegener foi capaz de chegar à conclusão de que os continentes do mundo estiveram, um dia, todos unidos em uma única massa e que a formação dos mesmos como os conhecemos hoje aconteceu por meio de um lento deslocamento sobre as bacias do oceano.
Devemos nos lembrar de que a teoria da deriva continental, como seria posteriormente denominada a tese de Wegener, não foi aceita pela comunidade acadêmica na primeira apresentação em 1912. Ela seria aceita somente na década de 60, com o avanço das tecnologias dentro da área da geologia.
A teoria da deriva continental: a Pangeia
Em sua tese, Wegener afirmava que, nos primórdios da humanidade, um continente único existia (denominado de Pangeia). Segundo o estudioso, a divisão aconteceu durante mais de 250 milhões de anos e por meio deslocamento das placas continentais à deriva, causando divisões.
As divisões provocariam a formação de dois continentes, denominados de Laurásia e Godwana. Posteriormente, esses também se dividiram e formariam os continentes como os conhecemos hoje.