A Revolução Húngara: um resumo
A Revolução Húngara foi um dos tantos eventos que aconteceu no contexto pós-Segunda Guerra Mundial, durante a Guerra Fria.
O assunto pode aparecer nos principais vestibulares do país e também na prova do ENEM. Assim, é fundamental que você domine suas principais características para garantir um bom desempenho.
A Revolução Húngara: Definição
A Guerra Fria foi marcada por uma constante luta ideológica entre os dois blocos: aquele socialista e aquele capitalista. Porém, esse embate frequente resultou em uma série de disputas internas dentro de cada um dos blocos, com um destaque para aquele liderado pela URSS. E a Revolução Húngara, que se iniciou no ano de 1956, foi um desses eventos.
Classificadas por alguns historiadores de Contra-Revolução, a Revolução Húngara foi um movimento popular que se opunha às políticas impostas pela União Soviética na Hungria.
A Revolução Húngara: Antecedentes Históricos
No ano de 1945, a Hungria, que havia feito parte do Eixo, foi dominada pela União Soviética. A partir desse momento, a URSS substituiu o governo do país por outro que obedecesse aos interesses socialistas. Porém, o novo partido instalou uma série de medidas que foi responsável pela criação de uma forte crise econômica no país, acompanhada por uma queda geral no nível de vida da população e a estagnação da economia da Hungria.
A Revolução Húngara: As manifestações
A Revolução se iniciou a partir de uma manifestação nas ruas de Budapeste, capital do país, organizada por estudantes. Porém, quando esses jovens tentaram invadir uma rádio para explicarem as suas reivindicações, foram fortemente reprimidos pelas forças armadas comandada pelos soviéticos. Em pouco tempo a notícia dos ataques aos grupos estudantis se espalharia por toda a cidade e muitas pessoas se revoltariam.
Os húngaros passaram a protestar abertamente contra a a repressão do governo soviético e contra o socialismo. Além disso, os manifestantes de 1956 exigiam eleições diretas.
Porém, as autoridades tentaram suprimir fortemente as manifestações, atirando na população e atacando diversos grupos. Quando os manifestantes derrubara, a estátua de Stálin que estava instalada na Praça dos Heróis, a URSS entendeu imediatamente que existia a intenção, por parte da população, de lutar por mudanças na política e contra o regime socialista. Assim, em pouco tempo a União Soviética enviaria 10 mil soldados para sitiar a cidade.
O governo soviético concedeu uma trégua depois de alguns dias de revolta. Porém, quando foi verificado que mais de 700 soldados soviéticos tinham perdido suas vidas nos conflitos, a URSS voltou a atacar de forma ainda mais violenta. Assim, no dia 4 de novembro de 1956, utilizando tanques, muitos soldados e aviões, os soviéticos conseguiram destruir a capital da Hungria e reprimir a revolta.
A Revolução Húngara: Desfecho
Ao fim do conflito, mais de 25 mil pessoas haviam perdido suas vidas. Cerca de 15 mil pessoas foram deportadas.
Porém, prisões em massa e denúncias continuariam mesmo após meses do fim do conflito. No início do ano seguinte, a URSS instalaria um novo governo no país, ainda mais violento e opressor, que acabaria com qualquer forma de oposição ao regime socialista.