John Locke: um resumo sobre o pensador
John Locke foi um importante pensador inglês que fez parte do movimento iluminista e da filosofia moderna.
Diversas ideias desse filósofo são abordadas por questões de filosofia, principalmente na prova do ENEM.
Dessa maneira, para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo com tudo aquilo que você precisa saber sobre John Locke.
John Locke: Introdução
John Locke foi um dos maiores e mais importantes pensadores do Iluminismo. Ainda, Locke é considerado o fundador e um dos principais defensores do empirismo, corrente da filosofia que afirma que o conhecimento humano provém das experiências.
O filósofo inglês ficou conhecido também como “o pai do liberalismo”, uma vez quase defendia as ideias liberais do século XVIII, como a tolerância religiosa e a liberdade individual.
Em sua obra “Carta sobre a tolerância”, Locke demonstra ser um defensor das liberdades individuais, principalmente a partir do momento em que o filósofo declara que a religião deve ser uma escolha de cada homem.
A teoria da tábula rasa
Através de seu livro “Ensaio acerca do entendimento humano”, Locke apresentou o que seria denominado de teoria da “tábula rasa”, na qual afirmou que todo ser humano nasce completamente desprovido de conhecimento, como se fosse uma folha de papel em branco e que, com o passar do tempo, o conhecimento vai sendo adquirido através de experiências que são vividas. Essa ideia fundamental da filosofia de John Locke faz parte da corrente empírica da filosofia.
A teoria do poder divino dos reis
Locke foi um dos maiores críticos da chamada “teoria do poder divino dos reis”, que havia sido elaborada para justificar a autoridade dos monarcas do Antigo Regime. Isso porque, para o filósofo, o verdadeiro poder pertencia ao povo e por ele deveria ser administrado, cabendo aos governantes apenas o papel de executá-las.
O contratualismo
John Locke faz parte do grupo de filósofos denominados de “contratualistas”, ao lado de Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau.
Segundo Locke, os homens possuem, naturalmente, um direito à propriedade privada. Dessa maneira, para evitar guerras constantes, os mesmos devem renunciar ao renunciam ao direito de promover sua própria justiça e delegá-lo aos governantes. Esses, por sua vez, representados pelo Estado, deverão agir com o objetivo de preservar essas liberdades individuais.