A Cartomante: análise do conto de Machado de Assis
O conto “A Cartomante ” foi escrito por Joaquim Maria Machado de Assis, um dos principais escritores de toda a literatura brasileira.
O texto é cobrado com frequência por questões de literatura, principalmente dentro dos vestibulares e do ENEM.
Dessa forma, para te ajudar nos seus estudos da matéria de literatura, o artigo de hoje trouxe um resumo com uma análise completa sobre o conto A Cartomante. Confira!
A Cartomante: introdução
A Cartomante é um conto que foi publicado pela primeira vez no ano de 1884. O texto faz parte da coleção denominada de “Várias Histórias”.
Podemos encontrar diversos elementos típicos do estilo de Joaquim Maria Machado de Assis no texto, como a ironia.
A Cartomante: o enredo
A Cartomante conta a história do relacionamento adúltero de Rita, casada com Vilela, e Camilo, amigo de Vilela.
A história começa com a ida de Rita à uma cartomante. Ela está angustiada e quer saber detalhes sobre o futuro. A mulher garante que tudo irá correr bem.
Um belo dia, porém, Vilela recebe cartas anônimas que relatavam a traição. Com isso, ele convida Camilo para um visita à sua casa.
Camilo fico muito ansioso com o convite e resolve consultar a mesma cartomante para saber detalhes sobre o futuro que o aguardava. A mulher garante, mais uma vez, que tudo irá acontecer de forma tranquila e que não existe nenhum problema.
Ao chegar na casa de Vilela, Camilo vê o cadáver de Rita e é morto pelo amigo. O desfecho surpreendente contradiz totalmente aquilo que havia sido “previsto” pela cartomante.
A Cartomante: características
Como mencionado, o conto possui diversas características típicas do estilo machadiano, como o uso de uma forte ironia e o emprego de metáforas. Ainda, a ambiguidade com a qual os personagens são construídos também é típica do estilo de escrita de Machado de Assis.
Com o conto, Machado realiza uma forte critica ao comportamento contraditório da burguesia brasileira da época em que ele vivia. O adultério é um tema presente também em outras obras do escritor, como Dom Casmurro.