5 regras de português que você precisa lembrar na hora de fazer concurso

5 regras de português que você precisa lembrar na hora de fazer concurso

Ao decorar e aprender cada uma delas, a prova de português nos concursos será mais fácil

É de conhecimento comum que o cidadão brasileiro possui algumas dificuldades referentes à norma padrão do próprio idioma, que sim, é considerado difícil no resto do mundo. Por isso, na hora de fazer concursos, existem importantes regras de português que você precisa lembrar.

Juntamente com a matemática, a Língua Portuguesa compõe uma parte significativa da prova de qualquer processo seletivo. Uma vez que seus conteúdos são considerados essenciais para exercer diversas funções de trabalho, principalmente dentro de uma Instituição Pública.

Por isso, confira hoje, quais são as 5 regras de português que você precisa lembrar na hora de fazer concurso.

Confira regras de português que você precisa lembrar

Nesse cenário, é muito fácil confundir o que é considerado correto na linguagem oral e na escrita. Logo, o domínio da norma culta deve, primariamente, se fundamentar nessa diferenciação, até mesmo para que ambas se complementem adequadamente.

Ainda, todo o aprendizado se solidifica nos diversos exemplos em que essas regras de português que você precisa lembrar podem ser aplicadas. Portanto, seguir as dicas também é exercitar a memória por repetição.

Diferença entre “através” e “por meio”

De modo geral, essas duas expressões são usadas como sinônimos pela população. No entanto, ambas não são substituíveis.

Segundo o consenso da Academia Brasileira de Letras, o uso do advérbio “através” é aceitável quando possui a ideia de atravessar. Por exemplo: “a bola caiu na rua através da janela.”.

No caso do “por meio”, a ideia do termo é referente ao “por intermédio”, como se mostra na frase “o projeto foi desenvolvido por meio de bons estudos orçamentários.” Portanto, não se esqueça dessa, que é uma das regras de português.

O uso do “A meu ver”

Diferentemente do que se pensa, não há variação para o uso dessa expressão dentro das normas do nosso idioma. Ou seja, a locução adverbial é fixa, de modo que o famoso “ao meu ver” é considerado errado.

De acordo com alguns gramáticos mais tradicionais, o uso do artigo antes de pronomes possessivos, nesses casos, pode ser facultativo. No entanto, essa é uma das regras de português que você precisa lembrar de maneira estratégica. Afinal, o melhor é sempre usar o termo que a maior parte dos estudiosos concordam.

O uso da crase

Aqui, tem-se um dos conteúdos que mais podem te assustar, porém não é nenhum bicho de sete cabeças. Basicamente, o uso da crase envolve a colocação do acento grave na letra “a” quando há união de sons semelhantes.

Por exemplo, quando há um encontro do artigo “a” com a preposição “a” dentro de uma frase. No entanto, existem algumas regras mais específicas que dizem respeito às situações especiais, por isso, o estudo é de extrema importância.

Diferença entre “a fim” e “afim”

Um erro comum, mas que também não tem grandes mistérios, é a aplicação desses dois termos. Então, aprenda essa que é uma das regras de português que você precisa lembrar. Via de regra, “a fim” conota a ideia de finalidade, direcionando o sentido daquilo que foi dito. Exemplificando: “Eles foram à reunião a fim de discutir os novos projetos.”.

Com relação ao “afim”, a sua utilização indica semelhança. Ou seja, além de ser considerado um adjetivo, diferentemente do outro, que é uma locução prepositiva. Logo, tem-se o texto correto “Nós temos ideais afins.”

O uso dos 4 “porquês”

Para finalizar as regras de português que você precisa lembrar na hora de fazer concurso, temos os temidos porquês, os quais dão muita dor de cabeça aos participantes, pelo menos até agora.

O ideal é resolver questões sobre o assunto para que todas essas informações fiquem bem fixadas. Afinal, mesmo com os macetes para memorizar e aprender, essa parte da ortografia tem os seus níveis de complexidade.

Em resumo

O “por que”, separado e sem acento, é usado no início de uma pergunta direta, principalmente como locução adverbial interrogativa de causa: “Por que você chegou atrasado?”

O “porque”, junto e sem acento, é uma locução conjuntiva de resposta, aparecendo só entre no início de um texto que responde a uma pergunta: “Por que não vamos sair hoje?” – “Porque está chovendo lá fora.”.

O “por quê”, separado e com acento, é utilizado somente no final de uma frase: “Jorge não foi à escola hoje. Por quê?”

Por fim, o “porquê”, junto e com acento, é utilizado quando a expressão ocupa o lugar de substantivo, sendo obrigatoriamente acompanhado de um artigo ou de um pronome: “Gostaria de saber o porquê desse barulho.”.

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